Escritor mirim de Timóteo vai lançar livro no dia do aniversário da cidade

TIMÓTEO – Com apenas 14 anos, Miguel Abreu, aluno da Escola Estadual Antônio Silva, escreveu um livro intitulado “Du nada voltei no tempo e ganhei super poderes” e já conseguiu uma editora interessada em publicá-lo. O lançamento do livro, a pedido do autor, será realizado no dia do aniversário da cidade, 29 de abril.
Em visita ao prefeito Vitor Prado, na tarde desta quarta-feira (12), Miguel Abreu e sua mãe, Maria da Glória Abreu, apresentaram um manuscrito e também as ideias para a realização do lançamento do livro.
“As primeiras linhas do livro do Miguel já deixam na gente o desejo de continuar a leitura e saber o que acontece com a personagem. Miguel é um exemplo a ser seguido pelas crianças e jovens. Incentivar e apoiar talentos como o Miguel é motivo de muito orgulho para nós”, destacou o prefeito Vitor Prado.
De acordo com Miguel, ele sempre gostou de escrever, de transcrever as ideias que tinha. “A ideia para o livro foi surgindo, eu fui pondo no papel e deu um livro. O nome do livro é Du nada voltei no tempo e ganhei super poderes. É um livro em que a personagem volta para os anos 80 e ganha super poderes. A partir daí, ela passa a ser perseguida porque as pessoas querem utilizar os superpoderes dela”. O autor mirim ainda mencionou a vontade de continuar escrevendo. “Olha, eu tenho pretensão de continuar escrevendo, afinal eu já estou escrevendo um pouco de outro livro, sabe?”, anunciou Miguel.
Para a mãe do autor foi uma grata surpresa saber que o filho tinha escrito o livro e, sozinho, já tinha contactado uma editora para publicá-lo. “Ele sempre foi quietinho no canto dele, então eu nunca imaginava que ele estaria escrevendo um livro. Ele só me contou depois que a editora aprovou e que já deu um retorno para ele. Foi muita emoção. Até hoje eu estou muito emocionada com isso tudo”, ressaltou Maria da Glória, mãe do escritor mirim.
A mãe ainda contou momentos da infância do filho, quando ele já demonstrava interesse pela leitura. “Quando ele era pequenininho, eu lembro que pegou um livrinho e começou falando como se estivesse lendo o livro. Ele nem sabia ler ainda, mas, de tanto que a gente li as historinhas para ele, ele pegou o livro e começou como se estivesse lendo o livro, entendeu? Então, a gente incentivou desde novo a leitura”, recordou Maria da Glória.