segunda-feira, fevereiro 10, 2025
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Sind-UTE/MG pede reunião com governo para negociar pagamento do Piso Salarial

Denise de Paula Romano é coordenadora geral do Sind-UTE/MG

BELO HORIZONTE – O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) enviou ofício ao governador Romeu Zema solicitando a abertura urgente das negociações sobre o cumprimento das disposições constitucionais do pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). O novo Piso Salarial estabelecido para este ano pela Portaria MEC nº 77 para o magistério público tem o valor mínimo de R$ 4.867,77 para os níveis de Ensino Médio.

VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL

A coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Denise de Paula Romano, disse que a valorização dos (as) trabalhadores (as) em educação de Minas Gerais é a principal pauta do sindicato este ano. “A valorização profissional passa necessariamente pelo pagamento de salários dignos, que recomponham o poder de compra e garantam a segurança e estabilidade financeira do magistério na rede pública. Em Minas Gerais, o governo precisa cumprir as resoluções nacionais e assegurar o pagamento do PSPN como forma evitar a evasão de professores da rede pública e manter a qualidade do ensino público. Claro, a construção de políticas públicas no setor educacional voltadas para a valorização do magistério não se limita às pautas econômicas, precisamos também garantir planos de carreira que estimulem o desempenho e o desenvolvimento desses profissionais em benefício da qualidade da educação escolar; uma formação continuada para a permanente atualização dos profissionais; e condições de trabalho que favoreçam o sucesso do processo educativo”, diz Denise Romano.

Entretanto, ela sublinha que, na atual conjuntura, em Minas Gerais, se faz necessário, antes de tudo, cumprir a Lei do Piso a aplicá-la integralmente

ILEGALIDADE

A Lei Federal estabelece o valor mínimo a ser pago para os profissionais de formação em nível de Ensino Médio, demonstra o SindUTE em ofício enviado ao governo mineiro, salientando ainda que “a atual gestão tem aplicado uma lógica de proporcionalidade do PSPN no vencimento básico dos professores da Educação Básica (PEB) com formação de nível superior, contrariando a legislação vigente”.

“Em Minas, o governo Zema criou uma excrescência em relação ao Piso Salarial Nacional ao desprezar que a formação dos nossos professores é de nível superior, pagando-se muito menos do que a lei garante para esses profissionais”, concluiu Denise Romano.

 

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