Polícia aperta o cerco contra suspeitos de atear fogo em matas em Minas. Foram 49 prisões
REDAÇÃO – Este ano, 49 pessoas foram presas acusadas de atear fogo em vegetações em Minas, de janeiro a agosto deste ano. O número de prisões é 40% maior se comparado ao mesmo período do ano passado, quando 35 pessoas foram detidas. Quem comete o crime pode ficar até quatro anos atrás das grades, além de pagar multa.
Os números foram apresentados ontem pela Polícia Militar de Meio Ambiente (BPM Mamb). Praticamente metade dos incêndios (24) ocorreu neste mês, que tem sido marcado por queimadas em áreas verdes de todas as regiões do Estado.
A PM e a Defesa Civil lançaram a segunda fase da Operação Verde Minas, que intensifica as ações em unidades de conservação, estações e parques ecológicos, reservas ambientais e matas para combater e prevenir as queimadas.
“Empenhamos cerca de 900 militantes na operação, que começou no início do mês e vai seguir por todo mês de setembro. Através de monitoramento diário, fiscalizamos essas ações e realizamos prisões de infratores”, disse o tenente-coronel Emiliano Lages Ferreira.
A pena por queimar vegetação – com ou sem intenção – é de 2 a 4 anos de prisão e multa, que pode chegar a R$ 50 mil, dependendo do tamanho da área atingida. O detido, porém, pode ser liberado após quitar a infração.
