segunda-feira, setembro 16, 2024
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Operação Armadilha mira golpe do “boa noite cinderela” na capital

REDAÇÃO – Uma mulher, de 57 anos, foi presa preventivamente durante a operação Armadilha, desencadeada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), nessa quarta-feira (7/8), em Belo Horizonte. A suspeita é investigada por envolvimento nos crimes de furto e estelionato, cometidos por meio do golpe conhecido como “boa noite cinderela”.

No curso da ação, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, ocasião em que os policiais arrecadaram aparelhos eletrônicos, celulares da investigada, vários comprovantes de compras, diversos documentos de interesse para a investigação, além de remédios de uso controlado (possivelmente os mesmos utilizados para facilitar o crime).

De acordo com o delegado Alessandro Santa Gema, a suspeita era contumaz na prática de seduzir homens e aplicar substância sonífera a fim de subtrair os pertences deles, como cartões bancários, para posteriormente efetuar compras.

Apurações

As investigações, coordenadas pela 4ª Delegacia de Polícia Centro, iniciaram após um homem, de 66 anos, ser encontrado sem vida em um quarto de motel, na região Central de Belo Horizonte.

Durante levantamentos policiais, foram rastreadas compras de alto valor efetuadas pela investigada com os cartões subtraídos da vítima, todas após a morte do idoso. Por meio do cruzamento de informações e análise minuciosa das imagens coletadas, foi possível identificar a autoria do crime.

O delegado Santa Gema explica que a vítima conheceu a investigada em um bar no centro da cidade, e em seguida os dois foram juntos a um motel da região. Na tarde do dia seguinte, o corpo do idoso foi localizado no quarto do estabelecimento.

Histórico criminoso

A investigada, de acordo com Alessandro, já tem passagem pelo sistema prisional e possui extensa ficha criminal com registros de furtos, roubos, estelionatos e mais de cem ocorrências policiais em que figura como envolvida, com atuação principalmente na região de Montes Claros, Norte de Minas.

“As apurações indicam que devido ao seu notório histórico criminoso naquela localidade, a suspeita migrou para a capital, onde deu continuidade a sua empreitada criminosa”, finalizou o delegado.

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