Epidemia de dengue e Chikungunya: compra de repelentes está doendo no bolso da população
REDAÇÃO – A epidemia de dengue e Chikungunya está complicando o orçamento das famílias. As buscas por repelentes dispararam nos últimos meses, atingindo o maior nível dos últimos 5 anos, segundo dados da Cliquefarma, ferramenta do ecossistema Afya que compara preços de medicamentos e produtos farmacêuticos.
Nos últimos sete dias, as buscas por repelentes já superaram as do mês inteiro de janeiro, evidenciando a urgência dos consumidores em se protegerem contra os mosquitos, especialmente o Aedes aegypti, vetor de vírus como Dengue, Chikungunya e Zika.
Em todo o Brasil foi registrado somente no mês janeiro 243.721 casos prováveis de Dengue, segundo o Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses do Ministério da Saúde. Os dados foram divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quarta-feira (14).
Comparado com o mesmo período do ano anterior, as buscas por repelentes cresceram 103%, um aumento significativo que demonstra a alta demanda por esse tipo de produto, que acaba doendo no bolso dos consumidores. Além dos repelentes, outros medicamentos estão sendo agregados ao alivio das dores causadas pela doença, o que complica ainda mais a vida financeira das famílias.
Essa procura acentuada também impacta os preços dos repelentes, que podem variar consideravelmente de acordo com a farmácia. O mesmo produto pode custar até três vezes mais em alguns estabelecimentos, o que torna a pesquisa de preços ainda mais importante para os consumidores.
A Cliquefarma recomenda aos consumidores:
- Pesquisar preços: compare os preços dos repelentes em diferentes farmácias antes de comprar.
- Ler os rótulos: verifiquem a composição dos repelentes e escolham o produto mais adequado para as necessidades de cada pessoa.
- Tomar medidas de precaução: além de usar repelente, elimine locais que possam acumular água em casas e quintais.