sábado, setembro 7, 2024
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ELEIÇÕES 2024: Câmara de Timóteo poderá contar mais uma vez com a eleição de irmãos

A pré-candidata a vereadora, Eva Vieira, é líder comunitária, cultural e religiosa na sede do município – Foto Divulgação

TIMÓTEO – A frase, “a política está no sangue”, resume bem um cenário curioso nas eleições municipais deste ano em Timóteo (MG). Os irmãos Eva Vieira (Republicanos), e o atual vereador Raimundo Nonato Vieira, o Raimundinho (PRD), em diferentes partidos vão disputar simultaneamente o pleito em outubro, ela pela primeira vez. O lançamento da pré-candidatura de Eva Vieira aconteceu nesta segunda-feira (10) na sede do município com a presença de um público considerável.

Eva Vieira e Raimundinho sempre foram lideranças comunitárias de expressão. Eva tem o trabalho comunitário, cultural e religioso enraizado no bairro Bela Vista. Raimundinho, vereador eleito por três mandatos, dois consecutivos, chegou para a politica partidária através de um grande trabalho comunitário à frente da Associação de Moradores do bairro Ana Rita, e com raízes no futebol amador da cidade.

Os irmãos Raimundinho e Eva Vieira poderão reeditar a inédita façanha dos irmãos Lourival Lima Duarte e Gentil Lima Duarte, eleitos para a 9ª Legislatura, período 01.01.1997 à 31.12.2000. Neste mesmo período, Gentil Lima Duarte foi escolhido para presidir a Câmara Municipal de Timóteo, no período de 01.01.1997 à 31.12.1998.

Vale ressaltar que os irmãos Gentil Lima e Lourival Lima não tiveram enfrentamento nas urnas, visto que apoiaram a mesma candidatura à prefeito. No caso de Raimundinho e Eva Vieira, estarão em lados opostos, visto que os pré-candidatos à prefeitura também serão adversários nas urnas.

A política brasileira sempre foi marcada por famílias com mais de um representante no poder. Isso era muito comum antigamente, com os clãs familiares, e adquiriu novas formas ao longo dos anos. A diferença é que pessoas da mesma família passaram a disputar cargos por partidos diferentes e até se enfrentando, o que chega a ser curioso.

Em alguns casos, essa presença de familiares no processo eleitoral pode ser explicada por meros ideais e influência, mas também é usada como forma de perpetuar o poder da família na política, o que, para especialistas, não é saudável.

 

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