Deputada Federal Rosângela Reis anuncia recursos de R$ 1,2 milhão para reforma da Ponte Queimada
MARLIÉRIA – O gabinete da deputada federal Rosângela Reis (PL) enviou ofício no início desta semana aos prefeitos de Marliéria, Córrego Novo e Pingo D’água, comunicando que conseguiu o aporte de cerca de R$ 1,2 milhão de emenda parlamentar, junto ao Ministério da Agricultura, para obras de reforma da Ponte Queimada. A ponte é principal travessia do Rio Doce entre os municípios de Marliéria e Pingo D’água, no Estado de Minas.
A informação anterior de que a empresa Cenibra liberaria a madeira para colaborar na reforma procede, mas, as prefeituras ao fazer as contas para o tratamento da madeira, bem como outros serviços que envolvem a obra, esbarraram nas condições orçamentárias dos municípios.
Os prefeitos de Marliéria, Pingo D’água e Córrego Novo, já acionaram os deputados federais e estaduais majoritários nas regiões, para que os mesmos possam alocar recursos via emendas parlamentares para execução da obra, mas até o momento, somente da deputada Rosângela Reis se prontificou em abraçar a causa.
Uma nova reunião a cidade Administrativa, em Belo Horizonte, deverá acontecer nos próximos meses, para cobrar agilidade no que refere ao projeto da obra.
A reunião deverá contar com as presenças dos prefeitos Hamilton Lima (Marliéria), Luiz Paulo Coelho (Pingo D’água), a deputada federal Rosângela Reis, do deputado João Magalhães e dos presidentes de Câmara das cidades envolvidas, além de representantes do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do DER/MG, para cobrar agilidade no que refere ao projeto da obra.
História
O então governador de Minas, Antônio de Noronha, mandou abrir uma estrada que, passando pelo vale, fosse até Barra do Cuieté, distrito de Conselheiro Pena. Ele governou Minas Gerais de janeiro de 1775 a fevereiro de 1780.
Os operários romperam cerca de vinte léguas, através das “Matas Nacionais”, de que existe hoje apenas um pedaço, o Parque Florestal. Foi seu sucessor Dom Rodrigo, quem a completou e inaugurou. Ficou conhecida como Estrada Aberta, ou do Degredo.
A “Aberta”, como era chamada, atravessava quatro grandes pontes neste Sertão: a do Piracicaba (Antônio Dias), a ponte Alta (Ribeirão do Mombaça), a Ponte Queimada, no Rio Doce, e a do Sacramento Grande (Bom Jesus do Galho).
A ponte do Rio Doce, inaugurada em final de século 18, ficava pouco abaixo da atual, numa corredeira entre os saltos Jacutinga e do Inferno. A ponte foi incendiada em meados de 1793, tornando então o nome de Ponte Queimada. Na ocasião os soldados acusaram os índios pelo incêndio.