sexta-feira, novembro 22, 2024
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Dengue, zika e chikungunya: não dá pra contar com a sorte

REDAÇÃO – Minas Gerais está novamente sob ameaça de epidemia de doenças provocados pelo mosquito Aedes aegypti. De 2022 até novembro de 2023, aumentaram em 430% os casos prováveis de dengue no Estado. Os registros de ocorrências para chikungunya subiram 700% e para zika, em 260%, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde.

O inseto, principal transmissor dos vírus que provocam essas doenças foi encontrado em 97,8% dos municípios mineiros. Com a estação de chuvas e calor, a proliferação do mosquito se acelera, ampliando os riscos de contaminação e óbitos.

Hábitos simples podem evitar a reprodução do mosquito: 

  • evitar água parada em pneus, pratinhos de vasos de plantas, piscinas sem uso, garrafas ou qualquer objeto que possa servir para o acúmulo de líquido
  • manter fechadas e limpas caixas d´água e lixeiras
  • evitar acúmulo de lixo e entulhos
  • conservar vazios e secos reservatórios de água de ar-condicionado, geladeira e umidificador
  • colocar baldes e garrafas de cabeça para baixo

O cidadão deve ainda buscar ajuda médica, imediatamente, caso sinta algum dos principais sintomas:

  • febre alta
  • dores nas articulações
  • fraqueza
  • manchas vermelhas pelo corpo

Preocupada com a situação do Estado, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realiza campanha de utilidade pública para orientar o cidadão sobre os perigos e os cuidados necessários para evitar as doenças, assim como feito em 2019 e 2023. A campanha começa a circular nesta terça-feira (16/1/24).

A finalidade é alertar a população sobre a importância de atitudes individuais para reduzir os focos do mosquito e para a importância de buscar atendimento médico, aos primeiros sinais.

Tadeu Martins Leite

“Todos devemos fazer a nossa parte na prevenção a essas doenças. A Assembleia entende a importância da conscientização e do acesso às informações para nos ajudar a identificar e acabar com os focos do mosquito, e adotar medidas para evitar se expor ao risco da doença.”
Dep. Tadeu Martins Leite
Presidente da ALMG

 

O objetivo do Parlamento mineiro é que a mensagem chegue a todos os municípios, especialmente os mais afetados, garantindo engajamento e mobilização para a causa. “O Legislativo também está nesta luta e vamos fazer o que for preciso para conter o crescimento dos casos no nosso Estado”, ressalta o presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins Leite (MDB).

A campanha é composta por peças gráficas, que serão publicadas em mídias impressas e plataformas digitais, além de vídeo a ser veiculado em emissoras de TVs e também na internet.

Vacina contra dengue integra o Programa Nacional de Imunização

A partir de fevereiro, a vacina contra a dengue, conhecida como Qdenga, começará a ser disponibilizada pelo governo federal nos postos de vacinação. Em um primeiro momento, a vacinação vai ser direcionada ao público e às regiões prioritárias, onde a incidência da doença é maior.

A escolha foi definida porque o laboratório Takeda, que produz o imunizante, tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses.

O ciclo completo de imunização é atingido com as duas doses do imunizante. A eficácia geral é de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo após 12 meses da segunda dose. A vacina também reduziu as hospitalizações em 90%.

 

 

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