sábado, setembro 7, 2024
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Com crítica do presidente da CCJ, Câmara de Timóteo poderá aprovar mais uma lei inexequível na área de saúde

Foto PCReis/JBN – 11.07.2024

TIMÓTEO – As comissões permanentes da Câmara Municipal de Timóteo reunidas nesta quinta-feira (11), deliberaram para tramitação e votação em plenário, o Projeto de Lei 4.600, de autoria do vereador Nelinho Ribeiro, que determina a divulgação da quantidade de exames de mamografias realizados pela Rede Pública de Saúde, em site oficial, identificando o número de pessoas examinadas e a colocação em ordem de atendimento por bairros, porém preservando a privacidade do paciente. A reunião contou que a presença de sete, dos quinze vereadores | Thiago Torres, Pastora Sônia, Profesor Ronaldo, Beto Estofamento, Brinnel, Nelinho Ribeiro e Adriano.

Na realidade, o PL de autoria do vereador Nelinho não abre a “caixa preta” das filas de espera por exames e consultas com especialistas. O PL propõe apenas o pedido de informação sobre o número de “mamografias realizados pela Rede Pública de Saúde”, mas, a população continua perguntando sobre o número de mamografias, consultas com especialistas e outros exames que aguardam na fila.

Contra a mesma caixa preta que não informa o número de exames e pedidos para consultas com especialistas, pacientes denunciam que alguns pedidos que são protocolados na Secretaria Municipal de Saúde, desaparecem, forçando o paciente iniciar todo um processo. É neste período que algumas enfermidades se agravam, e o paciente morre antes mesmo do atendimento ou recebimento de uma medicação adequada.

O PL do vereador Nelinho Ribeiro, apesar de ter ganho liberação para frequentar a pauta de votação da Câmara Municipal, não ficou livre do comentário do presidente da Comissão de Legislação e Justiça, Brinnel Tozatti. Segundo Brinnel, a Secretaria Municipal de Saúde sempre se esquiva quando se pede o número de pacientes atendidos, bem como o nome, endereço e tipo de exames ou consultas ofertadas. “Podemos até aprovar a matéria, mas, tenho certeza que a Secretaria Saúde não responderá”, afirmou.

 

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