quinta-feira, setembro 19, 2024
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AUMENTO DOS CÃES DE RUA: Moradores de Pingo D’água cobram uma ação efetiva da prefeitura

Fotos PCReis/JBN – 1º.08.2024

PINGO D’ÁGUA – Um problema antigo na cidade de Pingo D’água (MG) é a população de cães de rua. Ela pode ser vista em qualquer ponto da cidade. A preocupação dos moradores concentra-se na disseminação de doenças, pulgas, bicho de pé e carrapatos. Além é claro, que alguns cães intimidam a população.

A reportagem do JBN conversou com algumas pessoas, que destacaram a irresponsabilidade de algumas famílias, que abandonam os animais quando estes adoecem. Por outro lado, conforme explica os moradores, a prefeitura tem feito vista grossa diante desta grave situação.

O crescente número de cães pelas ruas de Pingo D’água é sim uma preocupação. As crianças por exemplo tem sido as mais prejudicadas. Na Praça das Palmeiras, onde as famílias buscam o lazer com as crianças, o perigo de serem contaminados com a doença do carrapato é frequente.

Nos quiosques da praça, onde os cães tiram uma boa soneca, pulgas, bicho de pé e carrapatos espalham em grande velocidade. “É preciso que o poder público esteja atento a essa questão. É preciso implementar uma política de controle do número de cães na rua. É preciso que o município inicie uma campanha junto as famílias para que não abandone o seu melhor amigo. É preciso que a prefeitura faça realmente investimentos na saúde dos animais”, disse uma comerciante que preferiu não se identificar.

A comerciante ainda prometeu, que se a prefeitura não se movimentar para reduzir e cuidar da população de cães de rua, “vou denunciar o caso ao Ministério Público”, disse.

Doenças

Os cachorros, quando não são devidamente cuidados, podem ser reservatórios de bactérias, vírus e parasitas que podem ser transmitidos para as pessoas através de lambidas ou mordidas ou a por meio da liberação do agente infeccioso em suas fezes. Por isso, é importante que os cachorros sejam levados periodicamente ao veterinário para que tome vacina, seja avaliado e desparasitado, evitando, assim, a infecção e transmissão de doenças para as pessoas.

O JBN pediu uma posição da prefeitura a respeito do assunto. Até o fechamento desta reportagem, não houve manifestação.

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