Projeto ministra oficinas de percussão em Timóteo por intermédio da lei Paulo Gustavo
TIMÓTEO – A magia da percussão acontece neste fim de semana no Vale do Aço em duas oficinas que serão ministradas nos dias 1º e 02 de dezembro, no Espaço Cultural Alecrim, localizado na área rural da antiga Fazenda Zé Ezídio, final da Avenida Maria Judith do Carmo, bairro Novo Horizonte e no Ponto de Cultura Casa 28 Aberta, à rua Manoel Samora, 28, bairro Bromélias, no município de Timóteo.
As oficinas fazem parte do Projeto “Entre Fitas , Tambores e Cabaças” subvencionado pela inciativa do Edital LPG 07/2023 da Secretaria Estadual de Cultura MG / Ministério da Cultura, que vem expandir o diálogo e compartilhar os saberes do mestre tamborzeiro Maurício Tizumba e a mestra em danças e agbê Jun Cascaes.
A programação do domingo (01/12), a Oficina de Dança Invisível e Agbê será conduzida por Jun Cascaes, dançante, musicista e diretora do projeto Sereia Luzia da Estrela Molhada, percussionista, brincante da cultura popular, arte educadora e terapeuta. Graduada em Dança pelo Instituto Federal de Brasília em 2014, concluído com o trabalho “Rito de Encantamento de Dança”. Graduada em Comunicação Social pelo IESB em 2009 com o trabalho “Os Comedores de Estrelas”. Foi professora substituta de Danças Brasileiras, História da Dança do Brasil e Metodologia do Ensino da Dança no curso de Licenciatura em Dança da faculdade IFB – Instituto Federal de Brasília, entre outros. O Agbê (Abê ou Xequerê) usado pela mestra Jun Cascaes, é um instrumento musical de percussão ancestral africano, feito de cabaça seca cortada em uma das extremidades e envolta por uma rede de contas.
Na segunda-feira (02/12), a programação segue com a Oficina de Tambor Mineiro com o renomado artista Maurício Tizumba, marujeiro pioneiro em levar o tambor mineiro aos palcos, propõe uma troca rica sobre a preservação e o impacto das tradições afromineiras. Instrumentista, cantor, compositor, ator e empreendedor cultural brasileiro, artista de grande relevância para a arte afro-brasileira. Tizumba também é um dos criadores da Companhia Burlantins, grupo teatral de rua marcado pela musicalidade e em atividade desde 1996 e do Tambor Mineiro, grupo de percussão com influência do congado.
A autora do projeto “Entre Fitas, Tambores e Cabaças”, é Leila Cunha, historiadora, produtora cultural e estudante de percussão. Ela propõe uma jornada de pesquisa e experimentação artística centrada no patrimônio imaterial e na musicalidade das manifestações culturais afromineiras. “É necessário um olhar sensível para as tradições ligadas ao tambor mineiro e às cabaças/agbês. O projeto teve início com um estudo profundo das manifestações culturais da Serra dos Cocais, abrangendo Ipatinga, Coronel Fabriciano, Antônio Dias, Santana do Paraíso, Timóteo e Jaguaraçu e a exploração de expressões como o Batuque, a Marujada e o Congado”, conta Leila.
Ainda no dia 20 de dezembro, será realizada uma intervenção artística, às 20h, no Espaço Casa 28 Aberta, em Timóteo. A apresentação reunirá as atrizes e percussionistas Amanda Almeida, Daniela Alves, Mari Antonaci e Leila Cunha, concluindo mais uma etapa do Projeto.
Projeto “Entre Fitas, Tambores e Cabaças”
Ficha Técnica:
Concepção e Pesquisa: Leila Cunha
Produção Executiva: Leila Cunha (Fino Trato)
Produção: Luciene Faico
Assistentes de Produção: Mário Rodrigues e Herlon Duarte
Cenário: Herlon Duarte
Maquiagem: Rômulo Amaral
Fotografia: Geniane Vieira
Ensaio Fotográfico: Nilmar Lage
Registro em Vídeo: Jaydson (Naga)
Percussionistas: Amanda Almeida, Daniela Alves, Leila Cunha e Mari Antonaci
Figurino: Vivi Paiva
Roda de Conversa: Mestres de Congados e Maurício Tizumba
Oficinas: Dança Invisível e Agbê: Jun Cascaes
Tambor Mineiro: Maurício Tizumba