Comissão da ALMG destaca importância do Congado e da Festa do Rosário
REDAÇÃO – A partir das 16 horas desta quarta-feira (6/11/24), participantes de audiência pública debatem o reconhecimento do Congado e da Festa do Rosário como patrimônio cultural imaterial. O encontro promovido pela Comissão de Direitos Humanos ocorre no Plenarinho II da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
A presidenta da Comissão, deputada Andréia de Jesus (PT), foi quem apresentou o requerimento para a realização da reunião. Segundo ela, um dos objetivos é refletir sobre o direito à memória e à preservação da cultura afro-brasileira.
As Congadas, os Congos e as folias integram os festejos populares criados e ressignificados no período colonial do Brasil. Em seus ritos, as indumentárias, coroas, patuás e capacetes trazem vestígios africanos fundidos com o catolicismo lusitano.
Por meio da cultura negra, divindades, reis e representantes de grupos étnicos específicos tornaram-se presentes no território brasileiro. Isso ocorreu principalmente no interior de quilombos e de irmandades católicas negras.
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Para homenagear quem se dedica à preservação dessas manifestações culturais, durante a audiência, serão entregues diplomas referentes a votos de congratulações. Entre os convidados, estão o mestre da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora do Rosário de Timóteo, Luis Fabiano dos Santos, e a vice-presidente da Associação de Congados de Itabira, Rosângela Maia Beato Batista.