Com assinatura de 16 vereadores, Câmara de Ipatinga instala CPI para investigar contrato de aluguel da PMI
IPATINGA – Um requerimento solicitando a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato de aluguel da Prefeitura de Ipatinga recebeu a assinatura de 16 vereadores na Câmara Municipal. O documento (nº 108) foi protocolado nesta segunda-feira (23) e, por ter tido mais de 7 adesões (1/3), não precisa passar por votação no plenário.
O requerimento solicita que a CPI seja composta por três membros e que tenha um prazo de 120 dias para apurar os fatos citados na Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais. A ação questiona a legalidade do contrato de aluguel de um prédio, localizado no bairro Cidade Nobre, para abrigar as instalações da Prefeitura de Ipatinga de forma transitória.
O valor do contrato é de R$ 3,6 milhões, e o Ministério Público alega que a Prefeitura não cumpriu as exigências legais para a contratação. Os vereadores que assinaram o requerimento querem saber se o contrato é irregular e se pode ter causado prejuízos aos cofres públicos.
Por ter sido o primeiro a assinar o requerimento, o vereador Chiquinho foi automaticamente designado para a vice-presidência da comissão. Agora, cabe ao presidente da Câmara, vereador Ley do Trânsito, nomear os responsáveis pela presidência e relatoria do colegiado. Conforme o regimento interno, o presidente da instituição tem a prerrogativa de publicar a portaria com as nomeações para os novos cargos.
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Embora tenha sido criada uma CPI, outro pedido para uma investigação mais abrangente foi negado pelo Plenário.
O requerimento de nº 107, proposto pelos vereadores Fernando Ratzke, Cida Lima, Cecília Ferramenta e Professora Mariene, buscava investigar não apenas o aluguel do imóvel pela Prefeitura, mas também supostas irregularidades na compra de kits de robótica, na contratação de serviços publicitários e nos estudos de revisão do Plano Diretor.
Uma vez que o requerimento não alcançou os sete votos necessários, ele foi levado ao Plenário. Lá, não conseguiu a maioria absoluta e, consequentemente, foi arquivado.
Governo de Ipatinga reitera seu compromisso com a transparência e lisura no trato com a coisa pública
Arquivados todos os pedidos de impeachment apresentados contra a atual gestão do município, na última semana, por inconsistência de provas ou falta de substância de argumentos identificada pela comissão de Legislação, Justiça e Redação da Câmara Municipal, a Prefeitura de Ipatinga vem a público se manifestar sobre nova decisão de alguns vereadores do Legislativo, nesta segunda-feira (23), com definição de abertura de processo investigatório acerca de denúncias formuladas.
Certa do desfecho que convergirá para esclarecimento de todas as dúvidas, resguardando o caráter idôneo que baliza as suas ações, a Administração reafirma o seu compromisso fiel em agir com total lisura em relação às suas responsabilidades no trato com a coisa pública.
O governo municipal sempre esteve e continuará de portas abertas para atender ao papel fundamental do Legislativo em, além de propor melhorias e conquistas em favor da população por meio de projetos diversos, também fiscalizar diligentemente os atos do Executivo, defendendo os interesses da coletividade que lhe outorgou a responsabilidade de representá-la.
O chefe do Executivo municipal reforça que sua trajetória sempre foi pautada na transparência, ética e no compromisso com os ipatinguenses, com plena consciência da importância de manter a integridade em todas as ações que realiza. E reitera que seguirá trabalhando incansavelmente para garantir um futuro melhor, mais justo e próspero para cada cidadão.
O prefeito agradece o apoio contínuo da população e pede que mantenham a fé em sua gestão.