Travesti é presa suspeita de aplicar golpe em programas não realizados
REDAÇÃO – Uma travesti, de 25 anos, foi presa pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), em Belo Horizonte, por extorsão em supostos programas sexuais que não eram realizados. Os crimes teriam sido cometidos com a ajuda de uma comparsa, que está foragida.
Conforme apurado pela equipe da 2ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, unidade da PCMG vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), as vítimas eram abordadas quando transitavam em uma via de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mediante ameaças da dupla, as vítimas eram obrigadas a fazer pagamentos para serem liberadas do local. Cerca de dez vítimas denunciaram o crime.
O delegado Gustavo Barletta relatou que o prejuízo às vítimas ultrapassa a R$ 160 mil. “Algumas vítimas tiveram que fazer transferência bancária de até R$ 20 mil para serem liberadas”, descreveu.
As apurações apontaram que a dupla agia também com o golpe da máquina de cartão de crédito. Nesse caso, as suspeitas forjavam a informação de pagamento não autorizado, obrigando a vítima a fazer uma nova transferência via Pix.
As investigações prosseguem visando à identificação de outros envolvidos e à prisão da outra investigada.