Prevenção aos incêndios florestais reúne grupo técnico de trabalho para alinhamento de ações
REDAÇÃO – O Governo de Minas vem unindo as forças e competências de diversos órgãos estaduais em torno da pauta de prevenção e combate aos incêndios florestais no estado. Representantes do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Corpo de Bombeiros Militar, Polícias Militar e Civil, e Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), qu formam o Grupo Técnico de Investigações de Incêndios Florestais, se reuniu na última quinta-feira (30/3), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, para discutir estratégias conjuntas para prevenir as queimadas nas florestas mineiras.
O superintendente de Integração e Planejamento Operacional da Sejusp, Bernardo Naves, explicou que é preciso investigar as causas dos incêndios florestais, pois muitas vezes eles são criminosos e os responsáveis têm que ser identificados e punidos. “As atividades do Grupo de Trabalho começaram ainda no período de chuvas, mirando o período de seca, no qual a incidência de incêndios é mais comum. Os representantes de cada instituição apresentam suas ideias, propostas e a forma como cada uma trabalha, para que possamos traçar um plano de integração adequado”, detalha o superintendente.
O gerente de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais do IEF, Rodrigo Bueno Belo, observa que o Grupo tem o objetivo de melhorar o sistema de apuração da questão dos incêndios florestais. “A intenção é termos mais processos legalizados de queima e menos incêndios clandestinos”, destaca. “Para o IEF é importante, porque mesmo que tenhamos foco em unidades de conservação, a questão dos incêndios florestais é percebida como um todo pela sociedade. A redução dos incêndios acaba se refletindo nas nossas unidades de conservação”, afirma.
Um dos objetivos das reuniões também é avaliar se as unidades de conservação podem ser incluídas nesse processo de melhoria na apuração e nas ações educativas. “Sabemos que os incêndios dolosos são mais difíceis de serem evitados porque existe a intenção de provocar um dano e, para esses, a lei tem de ser bastante rigorosa e um dos objetivos do grupo é esse”, afirma Belo.
A proposta do Grupo de Trabalho para Investigação de Incêndios Florestais surgiu em uma das reuniões da Integração da Gestão em Segurança Pública (Igesp), a partir de provocações feitas pelo Corpo de Bombeiros Militar.