PCMG participa de ação para reintegração de posse em Periquito
PERIQUITO – Nesta terça-feira (28/2), as polícias Civil e Militar, juntamente com o Corpo de Bombeiros Militar, realizaram o cumprimento de mandado para reintegração de posse de empresa, no distrito de Serraria, em Periquito, na região do Rio Doce. Na oportunidade, duas casas, que foram construídas irregularmente na propriedade da empresa, foram demolidas. Apesar disso, a casa principal, onde vive a matriarca da família que invadiu as terras, foi preservada por decisão judicial.
De acordo com as investigações, que tiveram início em 2017, os invasores teriam tomado, ao todo, cerca de 380 hectares de terras, além de terem cortado diversas árvores de eucalipto de propriedade da empresa de celulose e, supostamente, vendido como “lenha”, para empreendimentos da região. Conforme estimativa feita pela empresa, o prejuízo gira em torno de R$ 2 milhões, isso se considerados apenas os valores referentes à venda do produto.
De acordo com o inspetor Cassio Dutra, que participou da ação, como havia informações de que poderiam ser encontradas armas de fogo no local, a PCMG representou ao Poder Judiciário pela busca e apreensão. “O mandado, cumprido pela Polícia Militar na última semana, foi solicitado para que, quando nós chegássemos para cumprir a reintegração de posse, a área já estivesse pacificada. Inclusive, visando preservar os próprios funcionários da empresa que trabalham no local”, disse.
Ainda, de acordo com Dutra, a Polícia Civil está à disposição, caso sejam necessários novos levantamentos investigativos. “Agora dependerá da demanda judicial. Se formos demandados pelo Ministério Público, e/ou pelo Poder Judiciário, realizaremos novas diligências, para angariar as informações solicitadas”, finalizou.
Além das casas, foram demolidas cercas e demarcações irregulares, sendo que, por haver menores de idade em uma das propriedades, o Conselho Tutelar foi acionado e acompanhou a ação, para dar o devido suporte. Oficiais de Justiça também estiveram no local realizando os trabalhos judiciais necessários, com a presença do advogado dos invasores.