Parque Estadual do Rio Doce deu início ao processo de revisão do Plano de Manejo
MARLIÉRIA – O Instituto Estadual de Florestas (IEF), em parceria com o Instituto Ekos Brasil, deu início ao processo de revisão do Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Doce. As atividades tiveram início com as reuniões preparatórias realizadas junto às comunidades e organizações da sociedade civil nos municípios de Marliéria, Pingo D’Água e Timóteo, nos dias 30 de janeiro, 1 e 2 de fevereiro. Cerca de 95 pessoas participaram dos encontros.
As reuniões têm como um dos principais objetivos, informar sobre o processo de revisão do Plano de Manejo e obter junto aos participantes, mais informações e contribuições
sobre as principais oportunidades, desafios e usos do Parque e seu entorno.
Convidado a participar como representantes de organizações do Turismo Regional e sociedade civil, o Circuito Turístico Mata Atlântica de Minas (CTMAM) integrou o debate realizado em Timóteo, sugerindo políticas para o desenvolvimento do setor e a participação de outras organizações atuantes no segmento turístico, como o Projeto Turismo no Vale e o Vale do Aço Convention & Visitors Bureau.
“O Parque Estadual do Rio Doce está localizado em três dos nossos municípios associados, Dionísio, Marliéria e Timóteo. Portanto, sugerimos que o Plano de Manejo contemple maior atuação no desenvolvimento do turismo dentro da unidade e aumente a parceria com as instituições de turismo. Nos colocamos à disposição para participar ativamente das atividades também nas questões ambientais e sociais”, declarou o presidente do CTMAM, Hélio Anício.
Plano de Manejo
O Plano de Manejo é o documento que orienta a gestão das unidades de conservação brasileiras, onde são estabelecidos o zoneamento e as normas que regulamentam o uso da área e o manejo dos recursos naturais (SNUC, Lei nº 9.985/2000). Além das comunidades e organizações da sociedade civil, os representantes dos governos municipais também serão convidados
As reuniões têm como objetivos divulgar e esclarecer informações sobre o processo de elaboração do plano de manejo; mobilizar as comunidades e definir representantes para a participação na oficina de elaboração do plano de manejo quando necessário; complementar a caracterização da Unidade de Conservação e os subsídios para os elementos do plano de manejo, identificar áreas de uso, recursos utilizados, atrativos turísticos, principais conflitos e outras informações necessárias para subsidiar o zoneamento da UC; realizar discussão prévia com os setores interessados sobre as normas gerais que orientarão a gestão; e possibilitar a discussão prévia do zoneamento e das prioridades de normatização e gestão por setor da UC, conforme sua complexidade.