sexta-feira, novembro 22, 2024
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Operação Retomada termina com 21 prisões no Vale do Aço

TIMÓTEO – A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) participou, nesta quinta-feira (18/5), da operação Retomada, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), integrado também pelo Ministério Público, polícias Militar e Penal. Foram presas, ao todo, 21 pessoas suspeitas de integrar ou ter ligação com uma organização criminosa responsável por movimentar o tráfico de drogas na região do Vale do Aço.

A ação policial foi desencadeada em 11 municípios, cinco deles no Vale do Aço (Ipatinga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Ipaba e Santana do Paraíso), e nas cidades de Caratinga, Uberlândia, Contagem, Vespasiano, Conselheiro Pena, e ainda, no município catarinense de Palhoça.

Foram expedidos pela Justiça 47 mandados de prisão e 52 de busca e apreensão, que resultaram no recolhimento de quatro armas de fogo, dois carregadores, diversas munições, um veículo, materiais para preparo de entorpecentes, uma prensa hidráulica, uma máquina de cartão e várias porções de drogas.

Dos 21 presos, 12 já estavam presos e tiveram novo cumprimento de mandado de prisão.

Investigação

A operação Retomada é fruto de inquérito policial iniciado há mais de um ano, instaurado para investigar uma organização criminosa voltada para o tráfico de drogas, responsável por transportar grandes quantidades de entorpecentes para Minas Gerais e distribuí-las, principalmente, no Vale do Aço.

Antes da ação de hoje, as ações integradas do Gaeco resultaram em 28 prisões em flagrantes, apreensões de drogas num total de aproximadamente meia tonelada, 12 armas, carros e valores em dinheiro, somando em espécie cerca de R$ 40 mil.

Por meio das investigações, foi possível evidenciar toda a cadeia da organização criminosa, dos operadores aos gerentes do esquema, e individualizar a conduta de cada um de seus integrantes.

Lavagem de dinheiro

Para reprimir as atividades do grupo criminoso, o Gaeco conseguiu o bloqueio de várias contas bancárias dos investigados, assim como de pessoas que agiam como laranjas, mirando os meios de lavar o dinheiro do tráfico de drogas.

Os investigados irão responder pelos crimes de associação ao tráfico, tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar a 43 anos de prisão.

A operação Retomada contou com a participação de 200 policiais da PCMG e PMMG, três promotores de Justiça, com apoio aéreo de dois helicópteros e canil, de ambas as instituições de segurança pública.

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