sexta-feira, novembro 22, 2024
DestaquesPolícia

Operação Camarilha mira esquema ilegal de rifa e prêmio em dinheiro

REDAÇÃO – Na manhã desta sexta-feira (14/4), em Araguari, Triângulo Mineiro, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou a operação Camarilha, com o objetivo de combater os delitos de organização criminosa, jogo de azar, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Quatro suspeitos, com idades entre 25 e 53 anos, são investigados por envolvimento em esquema ilegal de promoção de rifas de itens como veículos e celulares, bem como prêmios em dinheiro, por meio de plataforma virtual anunciada no perfil em rede social de um dos alvos.

As investigações, conduzidas pela Delegacia Regional de Polícia Civil em Araguari, ocorrem há cerca de sete meses. De acordo com o delegado Rodrigo Luis Fiorindo Faria, nesse período, o grupo teria obtido aproximadamente R$ 3 milhões e aplicado em bens móveis e imóveis. “Isso, com o intuito de ocultar ou dissimular natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”, observa.

Em decorrência das apurações, a PCMG representou por diversas medidas cautelares, como mandados de busca e apreensão cumpridos hoje, deferidos pelo Poder Judiciário após parecer do Ministério Público da comarca de Araguari, sendo arrecadados, entre os objetos de interesse da investigação, três aparelhos celulares. Houve ainda, o bloqueio de bens dos investigados, por meio de impedimento de transferência de veículos de valor aproximado em R$ 1,4 milhão.

O trabalho investigativo prossegue pela Polícia Civil.

Rifa

A promoção de sorteio de rifa é considerada uma modalidade de jogo de azar, tipificado, no Brasil, como contravenção penal, segundo a Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei n. 3.688/41, artigos 50 e 52) e a Coordenadoria-Geral de Promoção Comercial da Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade (Seae) da Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia.

Compartilhe em suas redes sociais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *