sexta-feira, novembro 22, 2024
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Diante da concorrência desleal, Usiminas pretende desligar o Alto-Forno 1 da Usina de Ipatinga

“Importação de aço da China está devastando a indústria do país”, diz presidente da Usiminas, Marcelo Chara

IPATINGA – A Usiminas recebeu nesta segunda-feira (11/12) os jornalistas do Vale do Aço para alertar sobre a situação crítica causada pelas importações de aço chinês, que têm impactado consideravelmente o setor industrial brasileiro. “O aumento das importações em 50%, principalmente do aço proveniente da China, está devastando a indústria do país e afetando toda a cadeia de produção industrial. Diante de uma concorrência desleal, pretendemos realizar o desligamento do Alto-Forno 1 da Usina de Ipatinga, além de revisar nosso modelo de gestão, com forte foco nas atividades operacionais. Somos competitivos e temos capacidade de atender a demanda. Precisamos de uma defesa efetiva da produção industrial brasileira contra produtos subsidiados da China,” explicou o presidente da Usiminas, Marcelo Chara.  

Chara também destacou a importância da finalização da reforma do Alto-Forno 3. Após um investimento de R$ 2,7 bilhões, o equipamento está em operação comercial e, logo deve atingir sua capacidade total de produção, que é 3 milhões de toneladas de ferro gusa por ano, contra 600 mil toneladas de cada forno pequeno. “Temos um equipamento pronto para atender as próximas décadas com grande potencial, alta eficiência e desempenho ambiental superior,” lembra.  

Ao final, o presidente reforçou o compromisso da Usiminas com a comunidade. “Estamos comprometidos em sermos bons vizinhos, priorizando iniciativas que reduzam o impacto ambiental, mantendo o diálogo aberto e dando ênfase a investimentos em projetos sociais, com foco em educação. Investimos cerca de R$ 2 bilhões nos últimos anos para melhorar nossos padrões ambientais e seguimos dando prioridade máxima a projetos que melhorem nosso desempenho nesse quesito”, conclui.

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