Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce discute ações importantes para a unidade
MARLIÉRIA – Membros do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce (PERD) se reuniram na sexta-feira (5) para a 112ª Reunião. No encontro, realizado virtualmente, foram debatidos assuntos importantes para a unidade de conservação como o acompanhamento da execução do Termo de Parceria entre o Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Ekos Brasil, a revisão do Plano de Manejo do Parque e o Plano de Ação do Conselho para 2023, dentre outros.
Sobre o Termo de Parceria firmado entre o IEF e o Instituto Ekos Brasil, em 2021, para apoio às ações de consolidação do PEDR, a gerente-geral do contrato pelo Instituto Ekos, Maria Cecília Wey de Brito, atualizou os conselheiros sobre as ações desenvolvidas até o momento. Entre os principais destaques apontados estão as reformas em diversos edifícios da unidade de conservação; compra de equipamentos e materiais de consumo; manutenção de estradas e trilhas do Parque; requalificação do herbário com indexação digital da coleção de exsicatas; reestruturação do viveiro de mudas, além de trabalhos realizados com instituições parceiras da unidade de conservação.
O Termo de Parceria prevê que a Oscip invista R$ 21 milhões em quatro anos em infraestrutura, proteção e preservação dos recursos naturais e da biodiversidade do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), maior área contínua de Mata Atlântica do estado de Minas Gerais. O aporte financeiro faz parte de um Acordo Judicial firmado entre a Fundação Renova e o IEF.
Plano de Manejo
O Plano de Manejo do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), documento que orienta toda a gestão da unidade de conservação, está em processo de revisão e os conselheiros também foram atualizados acerca do já desenvolvido e do cronograma previsto.
Entre os dias 11 e 14 de abril foram realizadas oficinas com a participação de representantes de instituições públicas, privadas, terceiro setor, associações e comunidades do entorno. Em janeiro e fevereiro de 2023 foram realizadas também quatro reuniões preparatórias nos municípios do entorno do Parque. Em março foram duas reuniões setoriais, de forma remota, com o terceiro setor e setor produtivo. Ao todo, os seis encontros envolveram 126 participantes da região.
Agora, as contribuições passam por consolidação e serão também revisadas pelos participantes das oficinas. O documento final será encaminhado à Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas (CPB) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) para que seja aprovado e torne-se o referencial técnico para gestão do Parque.
A construção do Plano de Manejo é pautada no novo Roteiro Metodológico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e teve início em agosto de 2022. Está sendo conduzida pelo IEF, juntamente com o Instituto Ekos Brasil, além da empresa Plantuc Projetos Socioambientais.
Para Vinícius Moreira, gerente do PERD e presidente do Conselho, a construção do Plano de Manejo tem sido bem-sucedida. “Consideramos que a oficina colaborativa foi um sucesso. Experimentamos a nova metodologia desenvolvida pelo ICMBio. Então, é algo novo e Minas Gerais, sobretudo o Parque Estadual do Rio Doce, sai na frente com o uso dessa metodologia”, pontuou.
Plano de Ação do Conselho Consultivo
A secretária-executiva do Conselho, Jailma Soares, apresentou o resultado da pesquisa qualitativa feita junto aos conselheiros eleitos para o Biênio 2022–2024 com a finalidade de mapear as percepções dos próprios conselheiros a respeito do órgão colegiado, bem como coletar sugestões de ações a serem inseridas no Plano de Ação deste mandato.