sexta-feira, novembro 22, 2024
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Cerca de 240 funcionários do Vital Brazil serão mantidos pela nova gestora do hospital

A reunião foi convocada pela Comissão Permanente de Saúde da Câmara de Timóteo, composta pelos vereadores José Fernando, Adriano Costa Alvarenga e Luiz Perdigão (Foto PCReis/JBN)

TIMÓTEO – Repercutindo a reclamação de um grupo de funcionários do Hospital e Maternidade Vital Brazil, hoje, ainda gerido pela Fundação São Francisco Xavier, relativa a possibilidade da nova mantenedora, Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) que vai gerir a instituição a partir do próximo dia 11, de uma demissão em massa e questionamentos quanto ao processo seletivo realizado, a Comissão de Saúde da Câmara de Timóteo entrou no caso nesta quinta-feira (30) para buscar esclarecimentos.

Em reunião aberta com a participação de representantes da Fundação São Francisco Xavier, do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), do Sindicato da Saúde do Vale do Aço, da Prefeitura Municipal de Timóteo e dos vereadores, foram esclarecidos pontos importantes da transição da futura gestão do hospital.

Conforme informado pelos representantes do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), a desinformação entre os atuais funcionários ainda ligados à Fundação São Francisco Xavier, elevou a desconfiança no processo seletivo aplicado para composição do quadro de pessoal. De início para atender a demanda 100% SUS, o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) irá efetivar cerca de 270 funcionários.

Como esclarecimentos, o HMTJ estará absolvendo 237 funcionários do hospital aprovados no processo seletivo. Participaram do certame 1.268 candidatos. Destes, 463 não compareceram, mas, todos os candidatos sabiam do dia e hora das provas, porque no ato da inscrição pela internet, constava este esclarecimento.

Transparência do Processo Seletivo

A prefeitura por sua vez ressaltou o que já tinha sido divulgado e esclarecido sobre o processo seletivo da nova mantenedora do hospital. “O procedimento de seleção promovido pelo Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ) atende aos princípios da administração pública como legalidade, impessoalidade e moralidade. E segundo o entendimento da Suprema Corte, a nova mantenedora como gestora de recursos públicos está sujeita a todos esses princípios e que, a contratação de pessoal em regime celetista, deve ser precedida de critérios objetivos de escolha, como garantia do princípio da impessoalidade”.

Ainda segundo o Executivo, “ficou evidenciada a total legitimidade do processo de mudança da instituição mantenedora, bem como o fato de ter sido resguardado o direito de todos os funcionários do HMVB de participarem da seleção”. O Executivo comunicou ainda que “cumprida as exigências legais, ele não vai interferir na relação entre a nova gestora do hospital e seu quadro de funcionários, uma vez que a prefeitura não possui nenhuma ingerência sobre as contratações”.

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