Festa da Kizomba em Timóteo | Evento é alusivo ao Dia da Consciência Negra
TIMÓTEO – Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, a Prefeitura de Timóteo promove a Festa da Kizomba – A Festa da Raça nesta quinta-feira (17), nas dependências do Centro Municipal de Educação Integrada/Educação de Jovens e Adultos (CMEI/EJA), no Centro Norte (Alamenda 31 de Outubro, nº 405). Realizado por meio do CMEI/EJA e da Subsecretaria de Cultura, Esporte e Lazer da Secretaria de Educação, o evento terá início às 18h30min.
A Abertura da Festa da Kizomba será com a palestra da educadora Layane Almeida sobre o tema “A Importância da Identidade Cultural: Reafirmando Nossas Raízes”. Layane Almeida já atuou como professora de Língua Portuguesa e Literatura na rede pública ensino, atualmente atua como revisora textual, e é autora de dois livros, além de colaborar em três antologias literárias. Em 2017, recebeu o 3° lugar no Prêmio SESI de Literatura pelo conto “Tereza”, e em 2020 integrou a antologia “Escritas Femininas em Primeira Pessoa” com o conto “À margem”. Sua última obra, “Nós, os fracos”, foi lançada em 2021 na Biblioteca Municipal de Timóteo.
A Festa da Kizomba contará ainda com entidades culturais de Timóteo ligadas ao movimento negro e as tradições afrobrasileiras. São elas: Associação Arte Brasil de Capoeira, Grupo Afoxé e Guarda de Moçambique de Timóteo.
DIA 20 DE NOVEMBRO
O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil, em 20 de novembro. Foi criado em 2003 como efeméride incluída no calendário escolar — até ser oficialmente instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12 519, de 10 de novembro de 2011.
A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A data foi escolhida por coincidir com o dia atribuído à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista. O Dia da Consciência Negra é considerado importante no reconhecimento dos descendentes africanos e da construção da sociedade brasileira. A data, dentre outras coisas, suscita questões sobre racismo, discriminação, igualdade social, inclusão de negros na sociedade e a cultura afro-brasileira, assim como a promoção de fóruns, debates e outras atividades que valorizam a cultura africana.