quinta-feira, novembro 21, 2024
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Obras nas rodovias LMG-760 e MG-320, no Vale do Rio Doce, entram na reta final

Avanço da pavimentação já chega a 86%. Expectativa é que conclusão seja antecipada

MARLIÉRIA – As obras de pavimentação das rodovias LMG-760 e MG-320 entraram na reta final. De um total de 57 quilômetros que serão executados, cerca de 49 quilômetros já foram concluídos pelo Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG), o que representa 86% de avanço físico no cronograma. O investimento é da ordem de R$ 179 milhões.A previsão contratual para conclusão do trecho é agosto de 2023. No entanto, O DER-MG estima que este prazo seja antecipado, devido ao ritmo das obras.

Também estão em andamento os serviços de drenagem, terraplenagem e a construção de pontes ao longo do trajeto, que vai da BR-262 ao entroncamento de São José do Goiabal e segue até o distrito de Cava Grande, em Marliéria, no Vale do Rio Doce.

As sinalizações horizontal e vertical estão sendo feitas por etapas, à medida que os trabalhos de pavimentação são concluídos.

Este é mais um segmento beneficiado pelo Provias, o maior pacote de obras rodoviárias da última década do Governo de Minas.Quando concluídas, as rodovias vão favorecer as atividades econômicas da região, interligando cidades do Vale do Aço e da Zona da Mata Mineira, além de oferecer um acesso mais rápido ao Parque Estadual do Rio Doce.

Provias

O Provias, lançado em abril deste ano pelo Governo de Minas, tem como objetivo reverter a situação precária em que se encontram muitas rodovias mineiras devido ao baixo investimento realizado por gestões anteriores na manutenção das estradas. O programa vai beneficiar 100 intervenções em todas as regiões do estado.

Dos R$ 2 bilhões em recursos destinados ao Provias, o valor de R$ 1,4 bilhão é proveniente do Acordo Judicial assinado com o objetivo de reparar danos decorrentes do rompimento das barragens da Vale S.A, que tirou 272 vidas e gerou uma série de impactos sociais, ambientais e econômicos na bacia do Rio Paraopeba e em todo o estado de Minas Gerais.

Além disso, cerca de R$ 120 milhões têm origem no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC) firmado entre o Governo de Minas e a Fundação Renova. O restante é fruto convênios e emendas parlamentares estaduais e federais, parcerias com empresas e convênios com prefeituras.

 

 

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