Lojistas do Centro Norte de Timóteo denunciam prejuízos com obra de supermercado
TIMÓTEO – A construção de um supermercado no Centro Norte da cidade de Timóteo, está deixando os comerciantes das proximidades em um verdadeiro pé de guerra, pois temem prejuízos, devido ao fechamento de ruas em pleno período de compras de Natal. A sugestão dos comerciantes é a de que as interdições sejam realizadas após às 18h.
A bronca dos comerciantes e motoristas, diz respeito a rua 20 de novembro, com rua Miguel Maura, único acesso para retornar ao Centro Comercial da Alameda 31 de Outubro, que rotineiramente recebe interdições a “bel prazer do construtor” do supermercado. A interdição vem forçando os motoristas a seguir em frente para um contorno no bairro Funcionários. As interdições sempre pegam os motoristas de surpresa, o que irrita os comerciantes.
Com isso, os lojistas que investiram na compra de mercadorias para vender neste fim de ano, poderão amargar no prejuízo. O JBN foi ao local da interdição, mas os controladores do trânsito não souberam informar da existência de licença para tais interdições.
“A gente vai sair perdendo, vamos perder um monte de mercadorias. Um dia de trabalho faz muita diferença, a gente vive do que a gente trabalha. Este supermercado está tumultuando o Centro Comercial, empoeira o nosso comércio, e agora nos dá este prejuízo em pleno período de compras de Natal”, ressaltou um gerente de loja que não quis se identificar.
Um horror
Para o administrador de pousada Hamilton Jorge, 44 anos, é impossível fazer compras no comércio da Alameda 31 de Outubro. Segundo ele, as ruas estão lotadas de carros e ainda, o agravante do fechamento da rua 20 de Novembro que acaba empurrando os motoristas para fora do centro. “Melhor seguir viagem e comprar em Fabriciano”, afirma Hamilton, que reside no bairro Santa Maria.
Maria de Lourdes, dona de casa, 39 anos, argumentou que estacionar carros no centro é contar com a sorte. Rodei… rodei, acabei entrando na rua Miguel Maura, com a intenção de retornar para o centro pelo acesso da rua 20 de novembro. Como aqui está fechado e não existe estacionamento nas proximidades, o jeito é ir embora. Amanhã vou em Fabriciano ou ao shopping. Aqui eu não volto nem morta”, avisou.
Comerciantes e população, pedem a intervenção da prefeitura para amenizar a situação.
