sexta-feira, novembro 22, 2024
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Invisíveis, moradores em situação de rua habitam praça no Centro Norte de Timóteo

Fotos PCReis/JBN

TIMÓTEO – Ter uma praça ou uma área verde nas proximidades do comércio vem se tornando um transtorno para muitos Timotenses. As praças, antes utilizadas para o lazer da população, agora, em muitos casos, vêm sendo transformadas em moradias de pessoas em situação de rua. Essa é a realidade da praça atrás do banco Mercantil, no Coração do Centro Comercial da Alameda 31 de Outubro, Centro Norte da cidade de Timóteo.

A reportagem do JBN esteve no local conversando com frequentadores, que também podem ser chamados de moradores. As longas marquises nas proximidades são atrativas. Os moradores ainda invisíveis perante ao Serviço Social do município, utilizam o espaço para dormir, cozinhar e fazer as necessidades fisiológicas. Os moradores reclamaram da falta de assistência do município.

Pouco antes da chegada da reportagem do JBN, os moradores receberam a visita da Polícia Militar. Um dos moradores ironizou dizendo que a Praça é um lugar público e não podem impedir “a nossa presença”. Um comerciante nas proximidades disse que a Prefeitura tem que fazer algo.

Este beco virou banheiro público

O mesmo comerciante garante que compreende a situação de quem não tem onde morar ou que sofre com o abandono da família, mas do jeito “que aqui está, gera outros transtornos”. “Estes moradores estão enchendo a praça e um beco nas proximidades de entulho, fezes e lixo. Sem falar que as vezes eles andam de cueca aqui nos becos, gerando constrangimento para quem ainda transita por aqui. Já cobrei uma solução da prefeitura e até agora nada”, completou o comerciante que pediu para não ser identificado.

MEDO

Todos os comerciantes das proximidades dizem ter medo da situação. Eles contam que entre os mais conhecidos sempre aparecem algumas caras estranhas. “Com a onda de arrombamentos nas lojas, estamos com muito medo. Já reportamos a situação a Prefeitura e Associação Comercial, que de nada valeu”, reclamou uma comerciante, que declarou não está atribuindo aos moradores em situação de rua, os constantes arrombamentos no comércio, mas, “aproveitadores por infiltrar”, alertou.

O JBN não conseguiu estabelecer contato com Secretaria Municipal de Assistência Social.

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