Institutos promovem ações sociais a mais de 800 famílias em Governador Valadares e Tumiritinga
REDAÇÃO – O Instituto Brasil Igualdade Social e a Rede Vidas, aprovados no Edital de Proteção Social da Fundação Renova, estão desenvolvendo projetos que envolvem a participação de idosos, mulheres, crianças e adolescentes em Governador Valadares e Tumiritinga, no Vale do Rio Doce (MG). Cada uma das instituições tem seu próprio projeto e, para desenvolvê-lo, estão recebendo um total de cerca de R$ 1,7 milhão.
Ao todo, os três projetos disponibilizarão, aproximadamente, 870 atendimentos às famílias mineiras nos dois municípios.
Em Governador Valadares, o Instituto Brasil Igualdade Social desenvolve o projeto Atividade Física: Cidadania, Saúde e Longevidade, voltado para pessoas acima de 50 anos, que participam de oficinas duas vezes por semana, com atividades como caminhada orientada, ginástica, alongamentos e dança. Outras ações, como intercâmbio social, interação coletiva, palestras, debates e rodas de conversa, são realizadas regularmente.
Em Tumiritinga, a Rede Vidas desenvolve o projeto Fortalecimento de Vínculos e Práticas Socioculturais e Assistenciais. O objetivo é fomentar o protagonismo e a autonomia de mulheres, crianças e adolescentes a partir de experiências lúdicas, culturais e esportivas. O público feminino participa de diversas oficinas: esporte e lazer, depilação, zumba, pintura em tecido, automaquiagem, crochê além de oficinas de fibras naturais e design de sobrancelha. Já as crianças e adolescentes participam de oficinas de capoeira e de grafite.
“O Programa de Proteção Social tem por objetivo desenvolver e executar ações para promover a proteção social, por meio de ações socioassistenciais, incluindo atividades socioculturais e apoio psicossocial, realizando o acompanhamento às famílias e aos indivíduos vulneráveis moradores de municípios atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana”, diz Izabelly França, analista do Programa de Proteção Social da Fundação Renova.
O Programa
O Programa de Proteção Social é desenvolvido a partir de 2 eixos principais. O primeiro deles acontece por meio do Termo de Cooperação Técnica, no qual os recursos financeiros são repassados diretamente aos municípios. O valor é destinado para a disponibilização de profissionais para ampliar o atendimento às famílias vulneráveis e para a compra de insumos para as atividades dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).
O segundo eixo é o Acordo de Cooperação Técnica, no qual a Fundação Renova destina recursos para projetos inéditos ou iniciativas já existentes apresentadas por instituições da rede de proteção social e outras entidades que tangenciam a assistência social nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Nos dois eixos, mais de 100 profissionais, entre assistentes sociais e psicólogos, atuam nos municípios aderentes ao Plano de Reparação em Proteção Social. Atualmente, cerca de R$ 33 milhões e 18 veículos foram disponibilizados para que cidades, ao longo da bacia do rio Doce, desenvolvam o Plano de Reparação em Proteção Social e atendam mais de 21 mil famílias vulneráveis moradoras de municípios atingidos.
Além disso, 11 projetos estão em execução ou contratação via entidades socioassistenciais em 7 municípios do Espírito Santo e Minas Gerais.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.