Fique atento: as tempestades começaram! Cemig reforça cuidados com a eletricidade durante período chuvoso
REDAÇÃO – O Brasil é o país com maior incidência de raios no mundo, segundo dados do Instituto de Pesquisa Espaciais (INPE), que traz a informação de uma média de 80 milhões de descargas atmosféricas por ano em todo território nacional. Nos últimos dias, com o início do período chuvoso, diversas regiões de Minas Gerais têm sofrido com as tempestades acompanhadas de ventos fortes e raios. Desta forma, a Cemig alerta sobre os cuidados que se deve ter durante o período de chuvas, que começou agora e vai até o mês de março.
O gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da Cemig, João José Magalhães Soares, destaca que durante as tempestades com raios as pessoas devem procurar abrigo imediatamente. “Caso a pessoa esteja na rua, ela deve procurar um local seguro, como um estabelecimento comercial. O mesmo vale para regiões rurais. Além disso, é importante não ficar debaixo de árvores ou de postes, que podem atrair a descarga atmosférica e, consequentemente, eletrocutar quem esteja próximo. O raio provoca queimaduras gravíssimas e pode provocar parada cardiorrespiratória, que pode levar a pessoa à morte”, explica.
João José Magalhães Soares ressalta que outro cuidado a ser observado é retirar os equipamentos das tomadas durante as tempestades. Isso porque, mesmo com a proteções da rede elétrica, um raio pode atingir o circuito na rua ou cair próximo à residência e induzir uma sobretensão acima do suportado pelos aparelhos, causando danos materiais e até risco de incêndios e choque elétrico.
Ventanias
Outra situação que é muito comum de acontecer é o destelhamento provocado por ventos fortes que acompanham as tempestades. Nestes casos, é comum acidentes envolvendo coberturas de terraços que desprendem das residências e se chocam com a rede elétrica. Além do transtorno de falta de energia, essa ocorrência pode causar acidentes graves.
“É importante que o morador verifique a fixaçãoda cobertura do terraço. Desta forma, é ideal que ele contrate um profissional qualificado para fazer a análise da estrutura e, em caso de problema, faça a fixação correta. Isso é importante para evitar ocorrências no sistema elétrico de distribuição e também evitar acidentes com a população”, salienta o especialista da Cemig.
Fios partidos
Outro possível cenário de acidente é quando o fio elétrico se rompe e cai sobre a via, um telhado ou um veículo. Nesse tipo de situação, o mais importante é que as pessoas não se aproximem ou toquem no cabeamento e, se possível, não permitam que outras pessoas se aproximem também.
Nos casos envolvendo veículos, os ocupantes devem permanecer dentro do carro até a chegada da Cemig para que o circuito elétrico seja devidamente isolado e aterrado, para garantir o resgate com segurança.
“É importante ressaltar que o abandono do veículo somente deve ser feito em caso de incêndio nos pneus ou lataria. Para sair do automóvel, deve-se abrir bem a porta, juntar os dois pés e pular para bem longe do veículo, sem tocar no veículo e no chão ao mesmo tempo” orienta João José Magalhães.
Caso contrário, é mais seguro permanecer no seu interior até a chegada da Cemig e do Corpo de Bombeiros. Caso o veículo não esteja danificado e funcione normalmente, é importante que o condutor movimente o veículo para um local longe do fio partido e, somente depois disso e com a certeza de que o fio não está mais no veículo, desça e ande para o mais distante possível deste local onde está o fio partido, além de ligar imediatamente para a Cemig no 116ou o 193.
Árvores ou galhos de árvores quebrados
Em função dos fortes ventos é possível que galhos de árvores se quebrem e arrebentem a fiação da rede elétrica. Nestes casos nunca tente retirar os galhos de árvores de passeios ou ruas e chame o corpo de bombeiros imediatamente. “A fiação pode estar energizada e no meio dos galhos de árvore e as pessoas não perceberem a fiação ou não saberem se está energizada ou não e, ao tentar retirar o galho de árvore, sofrer um choque elétrico com graves queimaduras ou até a morte’, completa o gerente da Cemig