sexta-feira, novembro 22, 2024
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Fabriciano realiza novo LIRAa e mantém alerta contra as arboviroses

FABRICIANO – A Prefeitura de Coronel Fabriciano, por meio da Secretaria de Governança da Saúde, concluiu nesta segunda-feira, 7/11, o novo levantamento do índice rápido para Aedes aegypti (LIRAa). Os dados revelaram que o município tem risco médio de transmissão de 3,4%. Acima de 3,9%, o índice é perigoso e considerado de alto risco.

Por isso, a Prefeitura considera que não é hora de relaxar. Houve um aumento na incidência de larvas nas residências, o que já era esperado visto que o período chuvoso é naturalmente uma época de maior incidência e procriação do mosquito.

ALERTA

Para não deixar a dengue, zika e chikungunya ameaçarem a saúde dos moradores, a Secretaria de Governança da Saúde, vai intensificar o trabalho das equipes de zoonoses com ações focais nos bairros com números mais altos. Casos do Contente (20%), Belvedere (17, 6%), Caladão (14,2%) e Frederico Ozanan (14%). Essas regiões receberão um mutirão de limpeza nos lotes e terrenos baldios e combate químico com fumacê.

O secretário de Governança da Saúde, Ricardo Cacau, lembra que o levantamento foi o 4º e último de 2022. Com atenção máxima ao mosquito, a Prefeitura tem mantido sob controle os índices de arboviroses, evitando internação e reduzindo os impactos causados pelas doenças na saúde pública e na economia do município.

“Estamos cientes da importância do controle desse mosquito, que produz danos sociais irreparáveis. Nossas ações são imediatas e não perdemos tempo, por isso temos mantido os dados sob controle. Economicamente, tivemos poucos casos de afastamento do trabalho por causa das arboviroses e direcionamos nossas ações de saúde a outras doenças, colhendo resultados extremamente importantes”, disse Ricardo Cacau.

COMO AJUDAR?

O apoio da população é indispensável neste momento. Para isso, a secretaria faz um apelo para que cada morador destine diariamente 10 minutos para combater a dengue, zika e chikungunya. “É preciso acabar com a água parada. É preciso eliminar os criadouros e não deixar as larvas eclodirem e se transformarem em mosquito, pede o secretário Ricardo Cacau.

O Aedes aegypti vive 45 dias. Uma única fêmea infectada pode picar até 5 pessoas de uma mesma residência em um único dia.

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