Escola do Rio Doce inicia curso de aperfeiçoamento para 6 mil professores
REDAÇÃO – Com a previsão de alcançar 6 mil professores da bacia do rio Doce, começou em maio o Curso de Aperfeiçoamento Mineração, Rompimento de Barragem e Revitalização: Desafios para a Educação. Os educadores atuam em escolas públicas estaduais e municipais dos municípios atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão e será realizado em duas ofertas, sendo 3 mil vagas em cada uma. O objetivo é desenvolver em sala de aula, junto aos professores, práticas educativas que abordem esses temas.
A ação faz parte do programa Escola do Rio Doce, que desenvolverá na sequência um curso de especialização e dois projetos de extensão, tendo sempre como foco estratégias de abordagem da temática proposta nas escolas, nos planos municipais de educação e na articulação de uma rede voltada para o aprofundamento e continuidade deste debate. Oé uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal de Ouro Preto, a Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep) e a Fundação Renova.
Uma aula inaugural no dia 29 de abril deu início às atividades da primeira oferta do curso de aperfeiçoamento, que acontece até outubro. Em uma segunda fase, cada escola em que os participantes tenham concluído todas as etapas receberá até R$ 3 mil para o desenvolvimento de atividades elaboradas pelos educadores durante o curso.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.