Diretor de Operações da Aperam BioEnergia assume Presidência do Conselho Deliberativo da AMIF
REDAÇÃO – Nesta segunda-feira (28), a Associação Mineira da Indústria Florestal (AMIF) empossou o seu novo Conselho Deliberativo (gestão 2022-2026), em evento no Museu das Minas e do Metal, em Belo Horizonte. Edimar de Melo Cardoso, diretor de Operações da Aperam BioEnergia, assumiu a Presidência do Conselho, que é formado por representantes de diversas empresas associadas à entidade. Integram a AMIF os principais players do setor de florestas plantadas de Minas Gerais, sendo eles as grandes siderúrgicas e ferroligas a carvão vegetal, as indústrias de celulose, papel, painéis, chapas e produtos sólidos de madeira, as TIMOs (Timberland Investment Management Organizations) e as reflorestadoras. A Associação tem como missão representar e conduzir a indústria mineira de floresta plantada na promoção de um ambiente favorável à competitividade e ao desenvolvimento do setor, com uma atuação que se baseia na integridade e em práticas sustentáveis.
“É uma honra assumir a presidência do Conselho Deliberativo da AMIF nessa nova gestão, ao lado de outros representantes do setor florestal mineiro”, afirma Edimar de Melo Cardoso. “Atuamos em empresas comprometidas com o desenvolvimento sustentável do Estado e do país, que se dá a partir da geração de emprego e renda, da formação de pessoal qualificado, da melhoria na infraestrutura e nos indicadores socioeconômicos de diversos municípios, da preservação do meio ambiente, do fomento à pesquisa, da atração de novos negócios e da agenda social. Nosso setor, tão importante para a economia nacional e internacional, tem muitas oportunidades de crescimento. Unir esforços em uma entidade com a credibilidade da AMIF garante uma atuação mais assertiva junto ao Governo do Estado para a promoção e o fortalecimento do setor florestal, e também junto ao mercado e à sociedade”, ressalta.
Indústria florestal em Minas Gerais
O setor florestal mineiro é, de fato, muito forte. O Estado possui a maior área de florestas plantadas do Brasil (2,3 milhões de hectares) e é líder mundial na produção e no consumo de carvão vegetal. As florestas plantadas são fundamentais para o fornecimento de madeira e energia renovável para diversos segmentos da indústria, o mercado e a sociedade, além de promoverem a absorção de grande quantidade de CO2 da atmosfera, contribuindo para a redução da poluição ambiental e do efeito estufa.
Dentre os principais consumidores de carvão vegetal do país, destaca-se a indústria siderúrgica, que está muito à frente da siderurgia mundial no quesito sustentabilidade, visto que os combustíveis fósseis, altamente poluentes, ainda prevalecem ao redor do mundo. A Aperam BioEnergia, que opera no Vale do Jequitinhonha (MG), é uma das principais produtoras de carvão vegetal do mundo (e também de tecnologia florestal, mudas e sementes) e um dos exemplos de empresa do ramo florestal que fornece para a indústria siderúrgica. Seu biocombustível é destinado aos altos-fornos da Aperam South America, instalada no Vale do Aço, outra importante região mineira. O Aço Verde Aperam – inox, elétrico e carbono -, vem das florestas plantadas de eucalipto da BioEnergia, abastecendo o mercado nacional e internacional com uma commodity que, além de imprescindível para o desenvolvimento da infraestrutura e o crescimento do PIB, é um produto sustentável. Além disso, a autossuficiência na produção de energia, que é garantida pelas florestas plantadas, propicia autonomia energética à Aperam, visto que não existe a necessidade de importação de combustível para a sua operação. As florestas plantadas significam, portanto, um elemento fundamental na cadeia de valor da indústria siderúrgica.
ESG como diretriz para a atuação setorial
A sustentabilidade ESG consiste na adoção de políticas e boas práticas ambientais, sociais e de governança pelas organizações, de forma permanente e indissociável. Hoje, a sustentabilidade de uma empresa está ligada a uma produção cada vez mais limpa e eficiente, com redução das emissões de carbono e dos impactos ambientais, à contribuição para o desenvolvimento sustentável da região onde atua, à promoção da inclusão e da diversidade no ambiente de trabalho, à adoção de uma política rigorosa de compliance e accountability, ao cuidado com a saúde e a segurança das pessoas, entre muitas outras iniciativas. “Deixamos no passado o conceito de empresa cujo sucesso se mede apenas pelos volumes de venda e produção. Hoje, é impossível pensar em desenvolver o core business sem pensar em ESG”, afirma Edimar de Melo Cardoso. “Os desafios – e oportunidades – para o nosso setor estão relacionados à capacidade de nos consolidarmos como indústria sustentável, que não apenas quer crescer agora, mas quer deixar um legado positivo para as futuras gerações. Isso se alinha totalmente à missão da AMIF”, conclui.