Corte de árvores na cidade de Pingo D’água (MG) revolta moradores
PINGO D’ÁGUA – Moradores da cidade de Pingo D’água (MG) na Região Metropolitana do Vale do Aço, denunciaram nesta segunda-feira (19) a prefeitura pelo corte indiscriminado de várias árvores localizadas na área central da cidade. Segundo um morador | fato constatado pela reportagem do JBN | cerca de 10 árvores foram retiradas da Praça em frente à Câmara Municipal. Entre às espécies suprimidas estão ipês e palmeira imperial.
Os denunciantes que preferem o anonimato, informam que os cortes feitos pela prefeitura, que deveriam ser apenas uma poda para entrar iluminação, provocam indignação porque o serviço é feito sem nenhuma consulta popular ou laudo técnico. Além disso, é alegado que a prática é frequente no município. “Um péssimo exemplo dado pela prefeitura”, disse uma frequentadora da praça, lembrando que na próxima quarta-feira, dia 21 de setembro, comemora-se o “Dia da Árvore” | O objetivo deste dia é conscientizar sobre a importância da preservação das árvores e das florestas, incentivando a proteção do meio ambiente com atitudes que trazem benefícios à natureza.
Ainda conforme os denunciantes, o caso foi entregue anonimamente ao Ministério Público, porque na cidade a prática de perseguir as pessoas que não concordam com desmandos é antiga. Ainda na denúncia dos moradores ao MP consta que informações públicas sobre execuções de compensações ambientais para supressão ou podas não existem. “A retirada das árvores é por motivo supérfluo”, destaca uma moradora que afirma ter visto o maquinário da prefeitura tombar uma árvore plantada pelos moradores há cerca de 30 anos.
Nota da Prefeitura
Por mensagem de WhatsApp do prefeito Luiz Paulo Coelho ao JBN, o chefe do executivo admitiu que a supressão das árvores está sendo feita, mas é por motivo de revitalização da praça.
Luiz Paulo ainda destacou o risco que as árvores proporcionavam aos moradores tanto pela queda, quanto pela falta de iluminação devido ao crescimento das copas. O prefeito ainda afirmou que o transtorno será recompensado após execução do projeto que ora está sendo proposto para o local. “Outras espécies serão plantadas”, prometeu.
O prefeito não informou se para o corte das árvores houve a emissão de laudo técnico indicando a necessidade da supressão das espécies.