sexta-feira, novembro 22, 2024
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Vereador denuncia que empresa de ônibus descumpre lei municipal ao rodar sem trocador

Da Tribuna da Câmara, o vereador Professor Ronaldo saiu em defesa dos cobradores da Autotrans/Saritur- Foto PCReis/JBN

TIMÓTEO – Na última quinta-feira (7) o desrespeito da empresa concessionária do transporte coletivo com a lei municipal 2.923, que determina a presença de cobradores nas viagens, ganhou discussão na tribuna da Câmara Municipal, através do vereador Professor Ronaldo (MDB).

Conforme denúncia do parlamentar, a empresa Autotrans/Saritur pouco a pouco tenta eliminar a figura do cobrador nas linhas municipais, colocando em risco a vida dos passageiros. O parlamentar explica que a jornada dupla do motorista pode acarretar um acidente de grandes proporções.

O vereador além de denunciar e registrar o fato, garantiu que alguns ônibus estão saindo do Terminal de Integração sem a presença do trocador, em flagrante desrespeito a Lei Municipal 2.923. “Na qualidade de legisladores e fiscalizadores das leis municipais, não podemos deixar que essa situação continue. A nossa população está sendo prejudicada e desrespeitada”, assinalou o vereador, oportunidade em que convocou os colegas de parlamento para que juntos apontem providências para o caso e ainda, ampliar uma fiscalização no contrato de concessão da empresa.

Notificação

No último dia 20 de setembro a prefeitura notificou em empresa,  concedendo o prazo de 48 horas para que a concessionária  apresentasse recurso. No mesmo dia, os trocadores voltaram a trabalhar normalmente, mas, de acordo com o contrato de concessão, a multa para esse descumprimento é de R$ 1.000 por dia, com o prazo de um mês para regularizar a situação.  A empresa Autotrans/Saritur luta na Justiça para ser autorizada a rodar apenas com motorista.

Poucos passageiros 

A diretoria da Autotrans/Saritur justificou a ausência dos cobradores em virtude da pouca presença de usuários no final de semana. A Prefeitura de Timóteo reitera que a empresa não possui autorização para retirar os trabalhadores.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários informou da existência de um acordo coletivo que o sindicato tem com a concessionária, e não consta a obrigação do motorista cobrar passagem.

 

 

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