sexta-feira, novembro 22, 2024
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Trabalhadores preparam mobilização contra a reforma administrativa

IPATINGA – Os trabalhadores vão se mobilizar nesta quarta-feira (18) contra a “reforma administrativa”, que ataca os direitos dos servidores públicos, e o emprego no país. Será o chamado Dia Nacional de Mobilização e Paralisação, data que marcará a greve geral dos servidores públicos contra o projeto que tramita na Câmara. Essa jornada de luta está sendo convocada pelo conjunto das Centrais Sindicais, Movimentos Populares, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e a Coalizão Negra.

No Vale do Aço, a manifestação regional será em Ipatinga e é chamada pelos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação, Trabalhadores da Prefeitura de Ipatinga e pelo Fórum em Defesa da Vida- Vale do Aço. A programação prevê o início do ato para as 11 horas na Praça dos Três Poderes, onde os manifestantes se concentrarão, distribuirão uma cartilha explicativa das suas bandeiras de lutas, que incluem diversas pautas como a Vacinação em Massa, mais verbas para Educação e Saúde e uma política de Geração de Emprego e de Segurança Alimentar.

Não podemos permitir e somente a luta impedirá essa tragédia, por isso, em unidade convocamos a todas e todos do Vale do Aço para uma grande mobilização, convocamos para que seja um dia de luta, de protesto em todo o Brasil, trazendo seus cartazes, usando máscara e álcool gel e seguindo as instruções sanitárias” afirma a coordenação do Ato.

Greve dos servidores contra a Reforma Administrativa

A PEC 32/2020, chamada de Reforma Administrativa, é mais uma das reformas do governo Bolsonaro que busca diminuir o Estado brasileiro. Com o argumento de que é preciso gastar menos para que a economia volte a crescer, o governo quer “enxugar” a máquina pública. Para tanto, vem há tempos promovendo campanhas para desacreditar o serviço público. Algo que veio por terra durante a pandemia, quando a Dataprev, a Caixa e o SUS foram os principais mecanismos mitigadores do impacto dos danos associados à pandemia de covid-19.

De acordo com a campanha contra a PEC 32 a “Reforma administrativa altera e retira direitos e garantias já consagrados para os servidores públicos, ao mesmo tempo que protege as forças armadas, a cúpula do judiciário, do parlamento e do executivo”.

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