Profissionais da Saúde de Ipatinga recebem novas orientações para assistência a pacientes com sífilis
IPATINGA – A Secretaria de Saúde de Ipatinga, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVS), realizou durante as tardes de quinta (26) e sexta-feira (27) uma jornada especial de capacitação em sífilis para médicos e enfermeiros. A qualificação aconteceu no auditório do Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), com ministrações a cargo dos médicos Carmelinda Lobato e Marco Aurélio Martins de Melo e Sousa, além da enfermeira Ana Marina Ornelas Amorim.
De acordo com a médica infectologista Carmelinda Lobato, “o combate à sífilis é uma preocupação do município, e com o aumento de casos é importante intensificar o enfrentamento à doença, com tratamento adequado nas unidades de saúde desde a primeira consulta do pré-natal, no caso de gestantes”.
“Precisamos combater a incidência da sífilis especialmente em gestantes, minimizando o número de casos em crianças. Nossos munícipes precisam entender que a doença é contraída por meio da atividade sexual desprotegida, ou seja, sem o uso de preservativo, e que existe tratamento e cura”, acrescentou a médica.
Sífilis: o que é
É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes. A sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.
O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto, para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.