sexta-feira, novembro 22, 2024
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Prestação de contas do 3º quadrimestre da PMT aponta redução com despesa de pessoal

Despesa com pessoal na Prefeitura de Timóteo fica abaixo do limite legal estabelecido pela LRF. Os números da prestação de contas do 3º quadrimestre de 2020 foram apresentados nesta quinta-feira no plenário da Câmara de Vereadores

Timóteo – A Prefeitura de Timóteo realizou na tarde desta quinta-feira (25) no plenário da Câmara de Vereadores a prestação de contas do 3º quadrimestre de 2020, referente aos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, conforme estabelece a Lei 101/ 2000, conhecida também como Lei da Responsabilidade Fiscal (LRF). A demonstração das metas fiscais foi feita pela controladora-geral do Município, Maria Lúcia de Oliveira.

O Município de Timóteo ficou dentro do limite legal com as despesas de pessoal: 53,93%, sendo que o teto de gastos no Executivo é 54%. Ao longo do ano passado foram gastos R$ 109,7 milhões com os servidores da ativa mais R$ 19,6 milhões com inativos e pensionistas.  Somando Prefeitura e Câmara de Vereadores o limite legal com despesas de pessoal – que é de 60% – chegou a 57,91%.

A meta batida foi motivo de alegria, segundo a controladora, em face do esforço da atual gestão da prefeitura e também pelo fato de que no início do exercício de 2020, o teto de gastos tinha sido de 59,60%. Conforme a controladora explicou, um conjunto de ações adotadas ao longo deste ano pela Administração, como corte de gastos e melhoria na receita, acabou refletindo positivamente nas contas publicas.

O Município também investiu nas áreas de saúde e educação, conforme determina a Constituição Federal. No primeiro caso, o limite mínimo é de 15%, mas foram investidos 23,83%, representando investimentos da ordem de R$ 37.832.783,52. Para a Educação foram destinados 26,05% (o piso é 25%), ou seja, R$ 42.280.184,87.

Série histórica

Durante a prestação de contas, a controladora-geral apresentou uma série histórica dos últimos dez anos com gastos de pessoal e todos, com exceção do ano de 2017, ficaram acima do limite estabelecido por lei. É em 2017 houve um acordo entre o Município e a Aperam para o acerto de uma demanda judicial referente ao  IPTU e que teve impacto direto nas contas públicas.

Outro dado é que nesse mesmo ano de 2017 o Município não pagou a complementação de aposentados e pensionistas por força de liminar, valores esses que passaram a serem computados como despesa de pessoal a partir de 2019. Em 2011, os gatos com pessoal foram de 59,45%; em 2012, 61,40%; 2013, 64,49; 2014, 65,93%; 2015, 63,90%; 2016, 60,77%;  2017, 53,73%; 2018, 56,96%; 2019, 59,60 e 2020, 53,93.

 

 

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