Prefeitura de Santana do Paraíso adquire caminhão basculante para melhorar coleta seletiva
SANTANA DO PARAÍSO – A Prefeitura de Santana do Paraíso, na região metropolitana do Vale do Aço (MG), adquiriu um novo caminhão basculante, também conhecido como caminhão-caçamba. O veículo foi comprado com verba de R$ 350 mil do Programa de Coleta e Tratamento de Esgoto e de Destinação de Resíduos Sólidos da Fundação Renova, que disponibilizou o recurso financeiro para o município.
Além de aumentar a efetividade da coleta seletiva, o veículo vai potencializar os trabalhos da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Santana do Paraíso (ASCAP), a fim de melhor o gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos.
Esse é o segundo veículo adquirido pelo município com recursos financeiros da Fundação Renova. O primeiro, comprado em 2020, foi um veículo adaptado para coleta seletiva, que facilitou o recolhimento adequado dos materiais recicláveis de Santana do Paraíso.
De acordo com Bruna Buldrini, coordenadora do Programa de Coleta e Tratamento de Esgoto e de Destinação de Resíduos Sólidos da Fundação Renova, os investimentos feitos pelo programa visam contribuir com obras e ações de saneamento em Santana do Paraíso e outras localidades que são atendidas pelo Programa.
“A ação compensatória prevê cerca de R$ 600 milhões em recursos para ações de sistema de esgotamento sanitário e resíduos sólidos urbanos nos 39 municípios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão. Na região do Vale do Aço, São José do Goiabal concluiu as obras de esgotamento sanitário e Córrego Novo, Ipatinga, Rio Casca e Dionísio estão com obras em andamento”, diz Bruna Buldrini.
Sobre a Fundação Renova
A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.
A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.