Deputada, Prefeitos e Vereadores se unem para reformar a histórica Ponte Queimada
PINGO D’ÁGUA – Prefeitos e vereadores das cidades de Pingo D’àgua, Córrego Novo, Marliéria e Jaguaraçu, realizaram neste domingo (7) um movimento na Ponte Queimada, entrada do Parque do Rio Doce, com a presença da deputada estadual Rosângela Reis. Os prefeitos respaldaram o encontro apresentando aos presentes um abaixo assinado de iniciativa popular, contendo mais de 5 mil assinaturas, pedindo a reforma da ponte.
O encontro que também contou com a presença da coordenação do Movimento MG-760, dos ciclistas de toda região e Jipeiros do Vale do Aço, teve como principal objetivo chamar a atenção para a necessidade da reforma da travessia, que atualmente vem sendo usada, porém, de maneira precária devido ao seu péssimo estado de conservação.
Conforme explicou a deputada Rosângela Reis, a intenção dos integrantes do movimento é o de incluir a reforma da Ponte Queimada, ao grande projeto para investimentos no Parque Estadual do Rio Doce (PERD), por meio de recursos da Fundação Renova, apresentado no último dia 26 de fevereiro para uma comitiva de lideranças políticas do Vale do Aço, encontro realizado no PERD. “São R$ 93 milhões a serem aplicados em melhorias de infraestrutura, lazer, turismo e pesquisa dentro da maior área contínua de Mata Atlântica preservada no Estado”, contou a deputada.
A HISTÓRIA
A Ponte Queimada foi construída na década de 1930, pela então empresa Acesita. A Ponte guarda a história de um único caminho para o escoamento da produção de carvão, e uma importante ligação a outras cidades.
Cruzando o Rio Doce, em 200 metros de extensão, entre os municípios de Pingo D´Água e Marliéria, a Ponte Queimada é uma das mais atrativas entradas para o Parque Estadual do Rio Doce, a maior reserva natural de Mata Atlântica de Minas Gerais. A Ponte Queimada, mesmo em ruínas, detém uma vista privilegiada para os amantes da natureza.
As prefeituras de Timóteo, Marliéria e Dionísio, municípios onde se situa o Parque Estadual do Rio Doce, estão de olho neste importante ponto cultural da história. Ambientalistas prometem exigir responsabilidade dos municípios, caso não seja tomada nenhuma providência. A primeira medida é promover a reforma do tablado das pontes sobre o Rio Doce e também sobre o Ribeirão do Turvo.