Governador Romeu Zema anuncia a retomada das obras da UBS do Limoeiro
TIMÓTEO – O governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, liberou os recursos para a conclusão das obras da Unidade Básica do Limoeiro, que estavam paralisadas há de sete anos. O anúncio da liberação ocorreu em encontro com o prefeito de Timóteo, Douglas Wiilkys, na manhã desta terça-feira, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Participaram do encontro o secretário de Saúde e Qualidade de Vida de Timóteo, Eduardo Morais e o presidente da Câmara Municipal, Luiz Perdigão.
“Fico satisfeito do Governo do Estado estar repassando esse recurso, para que essa obra, que vai atender a regional leste do município, possa ser concluída. O que depender do governo do Estado para que Timóteo seja bem atendida, será feito por nós”, frisou Zema, destacando que a prioridade do governo é dar prosseguimento às obras paradas em gestões passadas.
O prefeito de Timóteo destacou o empenho do governador em atender as demandas da cidade, citando a liberação de recursos para a conclusão das Obras da Unidade de Pronto Atendimento Geraldo dos Reis Ribeiro e da UBS da Regional Sul, que estavam paralisadas há alguns anos, além de outras intervenções que beneficiaram a área de saúde.
Após a liberação dos recursos, o município de Timóteo terá que licitar os serviços a serem realizados para a conclusão da obra. Encerrado o processo licitatório, é autorizada a Ordem de Serviço. A previsão inicial é de que a obra da UBS seja retomada no início de 2022, após os procedimentos legais.
Entenda o caso
A obra da UBS do bairro Limoeiro foi anunciada para 2014. Na ocasião, uma comitiva de políticos garantiram que a obra seria concluída em 12 meses. A partir de então, foram licitações e empreiteiros abandonando o serviço por falta de pagamento. A obra é 100% de responsabilidade do governo estadual. A UBS do Limoeiro é do Tipo III. O município não poderia disponibilizar recursos para terminar o empreendimento.
Na fase em que se encontra, o estado gastou 15% do recurso previsto, que era da ordem de R$ 1,4 milhão. O recurso não foi disponibilizado pelo estado, razão pela qual a obra está paralisada desde 2015.
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