Falta de segurança e depredação da Praça 29 de Abril assustam moradores e frequentadores
TIMÓTEO – Apesar da troca de iluminação para lâmpadas de led no ano passado e ter ganhado pequenas intervenções, a Praça 29 de Abril está ficando depredada, muito suja e com muita presença de marginais. As famílias estão inibidas naquele espaço público.
A Praça 29 de Abril e outras praças espalhadas pela cidade, na visão dos moradores e frequentadores, deveriam ser locais de beleza e memória, constituindo a alma da cidade. O que também tem sido observado pelos moradores, é que nas praças do município não se encontram mais os marcos referenciais.
No feriado de Corpus Christian, a Praça 29 de Abril amanheceu como se tivesse acontecido ali um tsunami. Palmeiras arrancadas e cortadas, monumentos depredados sem a placa de inauguração e o lixo todo espalhado. Nem o ambiente da casa de jogos e o parquinho escaparam.
A vizinhança que fala do assunto, mas pede sigilo do nome, informou a JBN que na madrugada de quinta para sexta-feira (4) a praça foi completamente invadida. “Muito barulho. Tive medo de sobrar até para as residências aqui no entorno”, lembrou uma moradora ainda assustada.
A mesma moradora denunciou, portanto, que a praça está nesta situação faz tempo. Segunda ela, a “turma da maconha” tinha sumido, mas agora apareceram novamente, espantando as famílias que frequentam o espaço.
Ainda, outros moradores reclamaram garantindo que os marginais estão usando o espaço da casa de jogos como ponto de apoio para alojamento e observatório. “Os marginais já perceberam que o ponto não funciona à noite e dominam toda a área. Temos até medo de passar ali perto temendo ser seguida”, desabafa a professora que se identificou como Maria Fonseca, solicitando providências da Prefeitura de Timóteo e das forças de segurança pública.
Segundo a moradora, a Prefeitura Timóteo poderia propor às Polícias Militar e Civil a instalação de um ponto de apoio na Praça 29 de Abril. “Praças são locais de lazer, não podem ser transformadas em locais de domínio da marginalidade”, disse a professora, lembrando que um morador chegando do serviço foi abordado por um marginal que puxou a corrente de ouro do pescoço dele e correu.
No entanto, os moradores da Praça 29 de Abril estão tensos esperando por providências. “É um local que deveria ser seguro porque fica rodeado de residências e bem em frente à Secretaria Municipal de Saúde”, observa a professora.