VOLTA ÀS AULAS EM FABRICIANO: Ministério Público expede recomendação à prefeitura
Fabriciano – Acolhendo representação do vereador Marcos da Luz (PT), com apoio dos trabalhadores da Educação, pais e mães de alunos, o Ministério Público expediu Recomendação nº 08/2020 ao prefeito de Coronel Fabriciano, Dr. Marcos Vinicius (PSDB) propondo o retorno às aulas não presencial na rede municipal de ensino.
No documento, a Promotoria de Justiça recomenda a oferta de atividades pedagógicas não presenciais, ou seja, a volta às aulas deverão ser por meio eletrônico. Neste caso, o município não terá nenhum gasto a mais, pois já mantém contrato com o Sistema Positivo de Ensino, que tem capacidade para as aulas remotas.
Na tarde de ontem (terça-19) o vereador protocolou novo ofício junto ao MP, encaminhando o abaixo-assinado com quase 2000 assinaturas e também extrato dos contratos com o Sistema Positivo no valor total próximo de R$ 7 milhões, requerendo que seja utilizada a plataforma digital para as aulas “online”, no sentido de proteger a todos os profissionais da educação, os alunos e todos os familiares.
No abaixo-assinado, os signatários solicitam do Poder Executivo a criação de alternativas para a promoção de aulas remotas, no formato EAD, tendo em vista que o município tem gastado muito dinheiro para manter um sistema de ensino que oferece aulas online. Inclusive, este modelo já está sendo ofertado pelo Estado e vários outros municípios.
Material impresso
“Entendo que tem alunos carentes que não tem computador ou celular em casa. Neste caso, a Secretaria Municipal de Educação poderia preparar, com ajuda dos professores, um material impresso, de modo que os responsáveis retirariam na Secretaria de cada escola. É necessário, então, que se inicie imediatamente o uso desta ferramenta eletrônica, contratada e paga com recursos públicos”, diz.
“Assim, os alunos não perderão o ano letivo e nem há necessidade de dispensar nenhum professor contratado. Através da atuação junto ao MP, reafirmamos o nosso compromisso e a nossa luta em defesa do emprego, da saúde e da vida dos trabalhadores da Educação e do conjunto da população fabricianense”, concluiu Marcos da Luz