Usiminas reforça controles ambientais
Ipatinga – A Usiminas iniciou, no dia 1º de março, o monitoramento específico das partículas sedimentáveis na cidade de Ipatinga. A rede para o acompanhamento desse material, chamado popularmente de pó preto, foi instalada em cinco pontos da cidade (Bairro das Águas, Bom Retiro, Cariru, Kartódromo e Veneza). A montagem dos equipamentos no sexto ponto aguarda a autorização do proprietário do terreno e está sendo acompanhada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). A iniciativa é parte do compromisso assumido pela empresa junto à comunidade e MPMG com o objetivo de identificar a contribuição da Usina de Ipatinga nas partículas sedimentáveis observadas no entorno do empreendimento e orientar ações para mitigação das suas emissões.
Além do início do monitoramento, a Usiminas tem avançado com novas medidas de controle ambiental. A companhia já instalou cinco de um total de oito canhões de névoa, após ter obtido resultados positivos nos testes realizados no final de 2019. Os equipamentos estão operando nas áreas de sinterização e pátio de carvão. Em toda a Usina, foram reforçados os trabalhos de varrição mecânica – com uso de equipamento especial – e umectação das vias internas, de modo a evitar a ressuspensão de material particulado decorrente do trânsito interno. As rotas dos veículos também foram revistas para aumentar a eficiência dos serviços. Ainda dentro da Usina, foi concluído o enclausuramento do prédio de peneiramento. A medida visa conter – tanto quanto possível, dentro da própria área – a poeira gerada no processo.
Outras ações em andamento são o uso de polímeros nas vias internas e sobre as pilhas de matérias primas – o material forma uma espécie de filme evitando o arraste de material pela ação dos ventos – e a revitalização do cinturão verde ao redor da Usina. Foi iniciada a mobilização da equipe que irá atuar no plantio de mudas de médio porte e também árvores já adultas, para que seja possível obter resultados em curto prazo. A Usiminas contratou uma empresa especializada no plantio de árvores, que apoiou na escolha das espécies mais indicadas para o local e finalidade. Além disso, também será realizado o incremento do cinturão verde da área interna da empresa.
Todas essas iniciativas, assim como o compromisso assumido pela Usiminas, buscam reduzir o incômodo da população em relação às partículas sedimentáveis, o pó preto. Cabe ressaltar e diferenciar as partículas inaláveis das partículas sedimentáveis. As primeiras estão associadas à qualidade do ar e são monitoradas pela Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar de Ipatinga, com resultados dentro dos padrões recomendados pela legislação – CONAMA nº 491/2018 e acompanhados pela Fundação Estadual do Meio Ambiente e MPMG.
Sustentabilidade
O controle ambiental é um compromisso da Usiminas, que investe permanentemente nos seus processos e cumpre as legislações vigentes. Um exemplo é a recente conclusão do investimento de melhoria no sistema de despoeiramento da área de corrida do Alto Forno 2.
Paralelamente às ações, a companhia também mantém 1.758 hectares de áreas preservadas, e possui um viveiro de mudas instalado dentro de Ipatinga. A área verde ocupa 204 hectares e foi toda plantada pela empresa em um antigo pasto adquirido ainda na década de 1960, que é hoje uma Reserva Privada do Patrimônio Natural (RPPN). A cada ano, de lá, saem cerca de 20 mil mudas que são usadas na arborização das áreas da Usiminas, recuperação de nascentes e mata ciliares e doadas para prefeituras e para a comunidade por meio de diversas campanhas solidárias ao longo do ano. Desde sua criação, mais de 3 milhões de mudas cultivadas no espaço ajudaram a recuperar áreas e contribuíram para transformar a então paisagem de Ipatinga em uma cidade com uma extensa área verde.
Outra iniciativa recente, mas já reconhecida nacionalmente, é o programa Mobiliza, que reúne o “Caminhos do Vale” e o “Todos pela Água”. Em cinco anos, já foram contabilizados, entre outros resultados, a recuperação de mais de 2,3 mil quilômetros de estradas rurais e outros 80 quilômetros de vias urbanas em 54 municípios, com o uso do agregado siderúrgico anteriormente encaminhado para aterros, além da recuperação de mais de 4 mil nascentes.