sexta-feira, novembro 22, 2024
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Tribunal Superior Eleitoral já barrou cerca de 300 candidatos “fichas sujas” para as eleições 2020

Redação – Até a tarde dessa sexta-feira (30), o número de políticos que tiveram candidaturas indeferidas para as eleições deste ano em Minas, por serem enquadrados nos requisitos da Lei da Ficha Limpa, subiu 20% na comparação com as últimas eleições municipais, em 2016. O percentual de crescimento foi bem superior ao registrado em todo o país, no mesmo quesito (12%).

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao todo, flutuam à medida em que processos são julgados –, o Estado teve 294 candidatos barrados por serem considerados “fichas sujas”, ante 245 há quatro anos. Dos que foram indeferidos para eleição, ao menos até ontem, 42 concorriam ao cargo de prefeito, oito seriam vices e 244 tentavam ingressar nas Câmaras Municipais. O levantamento do TSE mostra que as impugnações incorreram sobre candidaturas em 105 cidades mineiras.

Para o TSE, a maioria dos candidatos a prefeito que tiveram os registros rejeitados no Estado por serem fichas sujas (25, ou 59,5% do total) tiveram como motivo do impedimento a rejeição de contas, por parte das Câmaras Municipais e de Tribunais de Contas, referentes a períodos em que estiveram à frente de prefeituras.

Cerca de dez candidatos (23,8%) não conseguiram emplacar as candidaturas por terem sido condenados por improbidade administrativa. Três não obtiveram o registro por crimes ambientais; dois por terem sido demitidos do serviço público após condenação em processos administrativos e judiciais; outros dois por crime de apropriação indébita; um não disputará a eleição por infringir a lei orgânica municipal; outro por apresentar irregularidades na convenção partidária e mais um por ter sido condenado por abuso de poder econômico em pleitos passados.

Com a colaboração do HojeEmDia

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