sexta-feira, novembro 22, 2024
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SES-MG atualiza situação dos leitos no Estado de Minas Gerais

Belo Horizonte – Em coletiva virtual, realizada nesta segunda-feira (6/7) em Belo Horizonte, o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, atualizou o número de leitos no estado. Em fevereiro, nós tínhamos 2.072 leitos de terapia intensiva. Já hoje, contamos com 3351 leitos funcionais. Isso se deve a um trabalho de todo o Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, do Ministério da Saúde (MS), da Secretaria de Estado, das secretarias municipais e dos prestadores. Esse trabalho conjunto é o que permitiu a expansão de leitos, que hoje representa um aumento de 56% em relação ao quantitativo apresentado em fevereiro de 2020”, afirma Carlos Eduardo Amaral.

Crédito: Gil Leonardi

Dentre as regiões contempladas, a macrorregional Centro teve uma expansão de 354 leitos, a região sudeste recebeu 112 leitos e a região Oeste recebeu 125 leitos. “Nós estamos, a cada momento, aumentando a capacidade assistencial e aumentando os leitos novos de terapia intensiva. Considero isso um benefício muito grande a toda a população de Minas Gerais”, destaca o Secretário de Estado de Saúde.

Taxa de ocupação

A plataforma BI da SES-MG, que apresenta informações atualizadas sobre as taxas de ocupação de leitos no estado estará novamente disponível para consulta na tarde desta segunda-feira (6/7). Devido à mudança da metodologia de captação de dados para o Boletim Epidemiológico, a plataforma esteve fora do ar para atualização da metodologia.

“O nosso painel com a atualização dos leitos trará informações com uma nova forma de colher os dados. Essa mudança é fruto do trabalho do escritório de leitos e, a partir de agora, nosso BI mostra uma realidade mais precisa e confiável”, explica Carlos Eduardo Amaral.

Ainda de acordo com o secretário de Estado de Saúde, as equipes do escritório de leitos têm feito uma busca ativa quando há suspeita de alguma inconsistência de dados. Os profissionais são encarregados, entre outras coisas, de fazer contato com as instituições hospitalares para conferir se os números relacionados à ocupação de leitos que constam na base de dados da SES correspondem de fato às ocupações nos hospitais. Esse processo de trabalho é responsável por trazer mais segurança na gestão de dados.

Atualmente, são 733 pacientes internados em leitos de UTI, em decorrência da Covid-19, ou por suspeita da doença, e a taxa de ocupação está em 22.58%. Em relação aos leitos de enfermaria, são 1.562 pessoas internadas em decorrência da Covid-19, ou por suspeita da doença e a taxa de ocupação está em 7.98%. A taxa de ocupação geral de leitos de UTI está em 68.24% e de leitos clínicos está em 70.79%.

Hospital de Campanha

Ao longo da coletiva, Carlos Eduardo Amaral também atualizou a situação do Hospital de Campanha do Expominas, em Belo Horizonte. Segundo o secretário de Saúde, o complexo será aberto antes do dia 15 de julho, período em que está programado o pico de contaminação de casos no Estado. Com 768 leitos, sendo 740 de enfermaria e outros 28 de estabilização, a estrutura tem condições de funcionar, de imediato, utilizando todos os recursos próprios do Governo do Estado, assim que houver necessidade de receber pacientes para o tratamento da covid-19.

“A ideia é que esses leitos deem suporte à capacidade de operação na Rede Fhemig, uma vez que neste momento, nós ainda temos mais de 2 mil leitos de enfermaria disponíveis no estado”, explica Amaral.

Controle da Covid

Já o secretário adjunto da SES Marcelo Cabral repassou alguns números do Programa Minas Consciente, destacando a importância de seguir as recomendações da Secretaria frente ao atual cenário.

“No vale do aço, apenas 6 dos 36 municípios aderiram ao Minas Consciente e, em todo o estado, o número está em torno de 175 municípios. Voltamos a ressaltar que os protocolos que foram estabelecidos a partir do Minas Consciente foram pensados pelos técnicos e são constantemente discutidos e revistos. Diante da situação que temos no estado, voltamos a reforçar que este não é momento para se pensar em flexibilização”, pontua Marcelo Cabral.

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