Polícia Federal vai usar drones para monitorar crimes eleitorais no dia da eleição
Redação – A fiscalização das eleições terá um reforço tecnológico neste ano: o uso de drones pela Polícia Federal em todo o território brasileiro, para fiscalizar crimes como boca de urna e transporte irregular de eleitores.
Mais de 100 equipamentos serão utilizados nas ações de fiscalização no dia do 1º turno, 15 de novembro. Os drones irão sobrevoar diversos municípios, sem divulgação prévia de onde eles estarão. Como voam a uma altitude bastante elevada, os equipamentos se tornam imperceptíveis, o que torna a operação bastante discreta. Mesmo a grandes distâncias, as câmeras acopladas são capazes de produzir imagens de alta qualidade, que permitem a identificação de suspeitos e placas de carro, entre outros detalhes.
As imagens capturadas serão transmitidas a equipes da Polícia Federal para avaliação e adoção das medidas adequadas a cada situação. Em Minas Gerais, todas as irregularidades detectadas serão comunicadas ao Gabinete Institucional de Segurança, que irá acompanhar a investigação de cada uma.
O Gabinete Institucional de Segurança é coordenado pelo juiz auxiliar da Presidência do TRE, Joemilson Donizetti Lopes. Além do Tribunal e da Polícia Federal, conta com representantes da Polícia Civil, Polícia Militar, Procuradoria Regional Eleitoral de Minas Gerais, Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais.
As instituições envolvidas estão se dedicando a planejar e assegurar a segurança de locais de votação e ambientes de atuação da Justiça Eleitoral, apurar crimes eleitorais e monitorar episódios de desinformação a respeito do processo eleitoral. No dia do 1º turno das eleições – e no 2º turno, se houver -, representantes de todas as instituições estrão reunidos na sede do TRE para monitorar as ocorrências ao longo do dia e tomar providências, quando necessário.