sexta-feira, novembro 22, 2024
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Parceria entre IEF e Ibama amplia trabalho em prol da fauna silvestre

Redação – O Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) firmaram nessa segunda-feira (25/5) um acordo técnico para operação conjunta dos Centros de Triagem (Cetas), de Reabilitação (Cras) e nas Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas) em Minas Gerais. Anualmente, os centros de triagem recebem cerca de 10 mil animais silvestres, sendo que uma parcela significativa desses animais é reintegrada no ambiente natural, em áreas especificamente cadastradas nos órgãos ambientais para a realização dessa soltura, após passar por um processo de reabilitação.

O acordo prevê a gestão compartilhada de três Cetas: Belo Horizonte, Juiz de Fora e Montes Claros. Também está incluído na parceria o Cras instalado em Nova Lima e as 52 Áreas de Soltura de Animais de Silvestres localizadas em todo o Estado.

“O trabalho será feito de forma ainda mais conjunta, otimizando as ações e potencializando os resultados da gestão da fauna silvestre no estado”, destaca o diretor-geral do IEF, Antônio Augusto de Melo Malard. “Com os esforços dos dois Institutos os resultados serão ainda melhores”, completa.

O superintendente do Ibama em Minas Gerais, Ênio Marcus Brandão Fonseca, observa que a fauna exerce um chamamento perante à sociedade, que vê o cuidado com esses seres como algo muito importante. “A integração entre IEF e Ibama é a melhor resposta do Poder Público para o desafio de cuidar da fauna silvestre”, afirma.

O IEF também administra, em Patos de Minas, um Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras), inaugurado em outubro de 2019. A unidade recebe e realiza o atendimento veterinário, o manejo e a destinação dos animais silvestres apreendidos pelos órgãos de fiscalização do Sisema na região do Alto Paranaíba.

IEF e Ibama já realizavam a gestão compartilhada da fauna silvestre em cativeiro nos Cetas, nos Cras e nas Áreas de Soltura. Nos dois primeiros, os animais silvestres oriundos de ações de fiscalizações estaduais e federais e, também de entrega voluntária são acolhidos, tratados, marcados e avaliados.

Já as Asas são os locais para onde são encaminhados os animais prontos para serem reintegrados à natureza. Aqueles animais que não são mais aptos para sobreviver em condições naturais, a critério dos órgãos ambientais, são destinados para zoológicos, criadouros científicos ou mantenedores de fauna silvestre, desde que devidamente autorizados pelos órgãos ambientais.

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