Assembleia Legislativa aprova uso obrigatório de máscaras de proteção no Estado
Redação – O Projeto de Lei (PL) 1.661/20, do deputado Alencar da Silveira Jr. (PDT), que torna obrigatória a utilização de máscaras de proteção no Estado, foi aprovado nesta quinta-feira (16/4/20), em turno único, pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Originalmente, a proposição estabelecia essa obrigatoriedade nos estabelecimentos comerciais. Contudo, os parlamentares tornaram a proposta mais abrangente, com a aprovação do substitutivo nº 1, apresentado pelo deputado Ulysses Gomes (PT), relator da matéria.
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Também deverão ser disponibilizados nesses ambientes outros recursos necessários para a prevenção da pandemia causada pelo coronavírus, enquanto perdurar em Minas Gerais o estado de calamidade pública causado pela doença.
Todos esses órgãos, entidades e estabelecimentos deverão fornecer as máscaras e os demais itens de prevenção e proteção gratuitamente aos seus funcionários. Sempre que possível, também serão ofertados aos consumidores e usuários dos serviços recursos para sua higienização pessoal.
Serão adotadas, ainda, outras medidas de prevenção que se fizerem necessárias, como a organização de atendimentos para que se evite aglomerações.
O descumprimento das medidas estabelecidas sujeitará os infratores a sanções previstas no Código de Saúde do Estado ou no Código de Defesa do Consumidor.
O substitutivo nº 1 incorporou medidas propostas nessas proposições e sugestões da deputada Andréia de Jesus (Psol) e dos deputados Raul Belém, Doutor Paulo (Patriotas), Guilherme da Cunha (Novo), Mauro Tramonte (Republicanos) e Sargento Rodrigues (PTB).
Votação remota – Desde a última terça-feira (14), os deputados tem utilizado uma nova ferramenta em Plenário, desenvolvida por técnicos da Casa, no âmbito do Sistema de Informações Legislativas de Minas Gerais (Silegis-MG), para registro em tempo real dos votos individuais a distância.
Na ocasião do lançamento da ferramenta, o presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), destacou que diversas empresas ofereceram ferramentas de votação remota à Assembleia, por valores elevados, mas que a Casa optou pelo sistema desenvolvido por seus próprios servidores, sem custos adicionais.