Aperam investe alto em segurança no trabalho
Timóteo – Segurança no trabalho é assunto tratado com a devida importância na Aperam South America. A empresa, que liderou, em 2018, a melhor taxa de frequência de acidente no setor siderúrgico brasileiro (valores menores indicam resultados melhores), alcançando a segunda colocação em 2019, demonstra também seu compromisso com a saúde e segurança do empregado por meio da certificação OHSAS 18001. Agora celebra um importante marco histórico. A equipe do Alto-Forno 1 completa 16 anos sem acidentes. Os bons resultados foram comemorados, no mês de julho deste ano, pelos 198 empregados da Gerência Executiva de Redução, que têm colocado em prática, diariamente, a busca pelo Zero Acidente.
De acordo com o gerente-executivo de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Aperam, Robson Machado, a empresa investe, anualmente, em torno de R$ 20 milhões em segurança do trabalho. Esse total é aplicado em adequações na planta em prol de soluções de engenharia para eliminação de riscos, equipamentos de proteção coletiva e alteração de projetos e melhoria nas condições de segurança dos equipamentos em operação na planta. “A gestão da segurança no trabalho é um valor inegociável dentro da Aperam. Se algo não pode ser feito com segurança, que não seja feito. Esse é o nosso lema”, completa Robson Machado.
Entre as várias iniciativas de segurança na Aperam, a identificação minuciosa dos riscos em todos os ambientes é uma prática de prevenção e também inclui ações que eliminem ou mitiguem o perigo. Mesmo que os riscos sejam reconhecidos e as medidas de controle estabelecidas, o ambiente pode ser alterado e, segundo Robson, surge a necessidade de fazer reavaliação de riscos frequentes.
Ele faz alusão a um exemplo simples e cotidiano. “Você passa e identifica uma casca de banana no chão, podendo tomar duas atitudes: deixá-la no mesmo lugar ou recolher a casca, exercendo a segurança preventiva”. No entanto, se não há meios de retirar a casca de banana, torna-se necessário tomar outras medidas, sinalizando o local, impedindo que alguém pise na casca e possa se acidentar. “Esse exemplo bem simples serve para ilustrar o contexto da segurança preventiva no setor industrial, com atuação em atividades e equipamentos de forma proativa, evitando que ocorra o evento indesejado, que é o acidente”.
O investimento em treinamento e capacitação é outro pilar essencial na empresa, uma vez que o comportamento seguro e adequado do trabalhador é fator minimizador de riscos de acidente. Um dos destaques é o curso de capacitação “Imersão em Saúde, Segurança e Meio Ambiente”, pré-requisito para as funções de lideranças (cargos de supervisão e gerência de área), com formação técnica nesses assuntos.
Na Aperam, todos os funcionários admitidos na usina passam pelo treinamento de Gestão de Saúde do Trabalhador. Também são capacitados em outras habilidades, de acordo com a função desempenhada, exigência prevista na legislação e obrigatória na empresa. Ademais, treinamentos de reciclagem anual são oferecidos pelo Centro de Formação da Aperam. “O que vale para nossos empregados, vale para terceiros, que devem seguir o mesmo padrão de qualidade Aperam. Temos uma equipe especializada que cuida do desenvolvimento de segurança da empresa contratada, revisando procedimentos, realizando auditorias de todos os contratos”, acrescenta Robson Machado.
Em parceira com o Senai e a Fiemg, a Aperam está desenvolvendo em médio e longo prazo o Plano de Avaliação e Capacitação da Mão de obra Terceirizada. O projeto contará com avaliações teóricas e práticas que serão iniciadas, ainda em agosto deste ano, primeiramente junto a empresas de maior efetivo e com atividade de maior risco.
16 anos sem acidentes no Alto-Forno 1
Estatísticas comprovam que a dobradinha ambiente inadequado e comportamento impróprio do empregado favorece 100% de chance para ocorrência de acidentes de trabalho. Foi pensando nesse aspecto que o gerente do Alto-Forno 1, Marcelo Araújo Martins, desenvolveu uma relação de confiança com sua equipe, reforçando os procedimentos do protocolo TPM (Manutenção Produtiva Total) e gerando segurança nos subordinados por meio de bons exemplos. “A liderança positiva com reforço no pilar da organização e limpeza ajuda na descoberta de vulnerabilidades, tornando menores os riscos de acidente”, acrescenta Marcelo Araújo, que estudou os perfis de sua equipe, a maioria, segundo ele, pertencentes às gerações Y e Z.
Mesmo que o ambiente de trabalho seja o ideal, mas o comportamento do empregado inadequado, o prognóstico para acidente é potencialmente elevado, principalmente numa usina onde o risco é considerado grau 4 (alto). Na área de redução do minério de ferro, de acordo com Marcelo Araújo, são realizadas auditorias de segurança, com análise de risco ao pé do equipamento, além disso, faixas de segurança do piso são feitas pelos próprios forneiros. “Cada empregado é responsável pela área em que atua, realizando tarefas e supervisionando o local de trabalho. O êxito das ações realizadas na Gerência Executiva de Redução culminou com 16 anos sem acidentes no Alto-Forno 1”,garante Marcelo Araújo.
Mais segurança com o PARE
O Plano de Atendimento e Resposta a Emergências (PARE) foi desenvolvido pela Aperam para garantir a segurança dos seus empregados e terceiros por intermédio de diretrizes traçadas para atendimento aos cenários de emergências ambientais e de segurança. Com o objetivo de preservar a integridade física das pessoas, do meio ambiente e das instalações da empresa, ele possibilita uma intervenção rápida e eficaz.
O plano aborda um fluxograma detalhado e estratégico, prevendo diferentes níveis de ocorrências para determinar ações assertivas. Além disso, a Aperam possui comitês especiais – Comitê de Crise e Comitê Técnico – e grupos – Grupo de Apoio Geral e Grupo de Apoio Local – formados por profissionais treinados para atuar diante de possíveis situações de emergência, realizando as ações necessárias para controlá-las e restabelecer as operações com segurança.