VOCÊ SABE COMO SURGIU O MOVIMENTO NACIONAL “EU EMPURRO ESSA CAUSA”?
REDAÇÃO – Este um movimento que nasceu na cidade de Timóteo, na Regional Leste, por iniciativa da moradora Dayane Cruz, mãe do pequeno Isaque, de 5 anos, diagnosticado com paralisia cerebral.
Devido sua constante luta na região pelas melhorias na inclusão e nos direitos da pessoa com deficiência, Dayane Cruz decidiu criar esse movimento que hoje se encontra em todos os estados do Brasil e ganhou apoio não apenas da população, mas de diversas frentes politicas e até mesmo da ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves.
O movimento produziu o primeiro e maior manifesto da história na luta pela pessoa com deficiência, e com ele, a primeira fase do aumento da renda per capta do BPC, projeto abraçado pelo senador Romário.
O movimento tem sido muito importante para ajudar fazer com que os representantes políticos entendam as necessidades de melhorias para as pessoas com deficiência no país.
O Movimento Nacional “Eu Empurro Essa Causa” já se organiza para uma nova manifestação, no qual não possui bandeira partidária, são famílias e simpatizantes da causa que luta pelos direitos das pessoas com deficiência.
“Vamos todos empurrar essa causa e ajudar levar dignidade e amparar todas as pessoas com deficiência. Nosso objetivo é o de buscar melhorias na renda per capta do BPC; melhoria na inclusão social principalmente, dentro das escolas, visando promover adaptações e material escolar inclusivo; buscar adaptações, melhorias das vias públicas e dos coletivos; buscar melhorias na reabilitação pública e tratamentos adequados a nossas crianças especiais”, diz Dayane Cruz, que anuncia para o mês de junho um manifesto na cidade de Ipatinga.
PRINCIPAL PROPOSTA
A principal proposta das famílias e da militância é chamar atenção do Poder Público para a necessidade de mudança nos critérios de concessão e manutenção do benefício para famílias em situação de carência, principalmente em relação ao quesito renda, que hoje se limita aos defasados ¼ do salário mínimo vigente por membro da família, dentro da mesma casa.
Praticamente um critério de miserabilidade que impede, inclusive, a obtenção de qualquer tipo de renda complementar, nem mesmo temporariamente para que as famílias nessa qualidade pudessem ter oportunidades de gerar uma renda alternativa e torná-las principal até ter condições de não mais depender do benefício.
Em outras palavras, não existe uma política eficaz de inclusão para o trabalho e educação dos beneficiários e famílias que ficam presos ao benefício quando não é cortado ou negado.
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