Secretário de Transportes e diretor do DEER visitam Aeroporto do Vale do Aço, MG-760 e Parque do Rio Doce
REDAÇÃO – Nesta sexta-feira (3/5), o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Marco Aurélio Barcelos, esteve com o diretor-geral do DEER/MG, Fabrício Sampaio, em agendas no Vale do Aço.
Pela manhã, eles foram conferir o resultado das obras de reparo na pista do Aeroporto Regional do Vale do Aço, entregues no dia 6 de abril. As intervenções foram viabilizadas pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e do Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DEER/MG), e foram finalizadas antes do prazo. “Essa primeira obra foi importante para a retomada mais rápida dos voos no aeroporto, mas nossa expectativa é que, em breve, possamos comemorar a recuperação definitiva da pista”, afirmou Barcelos.
Isso porque, em mais um esforço empreendido pelo Governo de Minas, foi feita parceria com o governo federal para a obra definitiva, por meio de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) – no valor de R$ 12,5 milhões. O anúncio foi feito no dia 20 de fevereiro pelo governador Romeu Zema, juntamente com o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o secretário Marco Aurélio Barcelos. As tratativas para viabilização dos recursos estão em andamento.
Após visita à pista do aeroporto, o secretário e o diretor-geral do DEER/MG seguiram para o Parque Estadual do Rio Doce. No trajeto, pararam para verificar as obras da LMG-760, paralisadas pelo governo passado em novembro de 2018. Na oportunidade, o secretário recebeu manifesto do Movimento MG-760 Asfalta Já, conversou com os integrantes e certificou-se de que 9 km da estrada aguarda somente o asfaltamento – se perdurar a retomada dos serviços, o risco de perder o que está pronto é muito grande. “A estrada é uma demanda antiga da região e vamos avaliar todas as alternativas possíveis para esta obra”, destacou Barcelos.
A deputada Rosângela Reis, junto com lideranças de toda a região, mostrou ao secretário o ponto em que a obra foi paralisada e a necessidade da retomada para não perder o que já está pronto. A deputada reforçou que vai trabalhar em várias frentes, seja com recursos de emendas como deputada estadual, buscar parcerias com deputados federais e até com o empresariado. “Precisamos de R$ 128 milhões para concluir as obras, mas queremos ainda nesse ano a retomada e a conclusão até a comunidade de Baixa Verde. Nossa parte estamos fazemos”, pontuou.
Na oportunidade o secretário destacou que mesmo com as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Estado, a Setop aguarda a disponibilização de recursos para retomada das obras em Minas Gerais. As intervenções deverão seguir uma escala de priorização montada junto às secretarias.
Vale lembrar que o Parque Estadual do Rio Doce está entre as 20 Unidades de Conservação (UCs) avaliadas como potenciais para concessão no Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc) 2019-2022, lançado pelo Governo do Estado no dia 11 de abril.
O objetivo do programa é promover, com parcerias com o setor privado, a gestão dos serviços prestados aos visitantes, com maior qualidade e especialização.
Assim, serão oferecidos nas UCs do estado meios de hospedagem, venda de alimentos e bebidas, atividades de lazer e aventura e venda de souvenires. As medidas garantirão um aumento no número de usuários e incentivo ao turismo.
Agenda de Convergência
Para fechar a agenda no Vale do Aço, foi realizado, no fim da tarde, encontro com membros da Agenda de Convergência na Fiemg Regional Vale do Aço. No encontro, o presidente da Fiemg no Vale do Aço, Flaviano Gaggiato, destacou e agradeceu a presença do secretário e do diretor-geral do DEER/MG.
“Tivemos conversas importantes hoje, e saímos com a tarefa de levantar as prioridades da região para unirmos esforços com o governo. A Fiemg vai ajudar no que for preciso”, afirmou.
O secretário Marco Aurélio Barcelos falou sobre as obras prioritárias na região e a missão de estudar alternativas para retomadas. “Temos o dever de casa de fazer os cálculos de todas as possibilidades existentes para tentar trazer alguma resposta. Enxergamos a importância e saímos daqui com mais energia ainda para buscar soluções”, ressaltou.